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Mesmo com dólar e DI sob pressão, Ibovespa sobe 0,65%, aos 124,7 mil pontos

Publicado 01.07.2024, 15:00
Atualizado 02.07.2024, 05:10
Mesmo com dólar e DI sob pressão, Ibovespa sobe 0,65%, aos 124,7 mil pontos
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A recuperação parcial do Ibovespa seguiu adiante neste começo de mês e de semana, a despeito da contínua pressão sobre o câmbio - que colocou o dólar à vista a R$ 5,65 no fechamento de hoje - e na curva de juros doméstica, em meio à persistência de incertezas sobre a condução fiscal e ao fogo aberto pelo presidente Lula contra o Banco Central e o sistema financeiro, ainda em modo ativo nesta segunda-feira.

Hoje, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) oscilou dos 123.735,19 aos 125.219,91 pontos, máxima intradia desde 28 de maio, saindo de abertura aos 123.904,75. No fechamento, mostrava alta de 0,65%, aos 124.718,07 pontos, com giro a R$ 20,6 bilhões na sessão, em que atingiu o maior nível de encerramento desde 23 de maio (124.729,40). Na mínima de fechamento no ano, em 17 de junho, aos 119.137,86 pontos, o Ibovespa acumulava perda de 11,21% em 2024 - agora, reduzida a 7,06%.

Nas últimas 10 sessões - desde o último dia 18, quando iniciou recuperação -, o Ibovespa registrou perda em apenas duas, incluindo a de sexta-feira, quando cedeu 0,32% - o outro revés no intervalo também foi discreto (-0,25%), no dia 25. O avanço desta segunda-feira foi sustentado pelos carros-chefes das commodities e da B3, Petrobras (BVMF:PETR4) (ON +1,21%, PN +1,52%) e Vale (BVMF:VALE3) (ON +1,48%), o que compensou o mau desempenho do setor financeiro, com os grandes bancos mostrando perda de até 1,31% (BB (BVMF:BBAS3) ON) no fechamento. A ação da B3, por sua vez, subiu 2,25%.

O avanço nos preços das commodities foi impulsionado nesta abertura de semana por leitura acima do esperado para o índice de atividade (PMI) do setor industrial na China, na medição da S&P Global - embora o dado oficial não tenha mostrado o mesmo fôlego. Na ponta do Ibovespa nesta segunda-feira, SLC Agrícola (BVMF:SLCE3) (+7,22%), CSN Mineração (BVMF:CMIN3) (+5,01%) e Equatorial (BVMF:EQTL3) (+4,37%). No lado oposto, Assaí (BVMF:ASAI3) (-3,29%), Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3) (-2,96%) e Vibra (-2,70%).

"O mercado ainda mostra preocupação com as recentes falas do presidente Lula a respeito da presidência do BC e dos juros elevados. Com o fiscal em risco, há saída de dólar do País", resume Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos. Dessa forma, a recuperação puxada na sessão pelos preços do petróleo, em alta de cerca de 2%, contribuiu para que Petrobras avançasse em dia mais uma vez desfavorável às ações com sensibilidade a juros e exposição ao ciclo doméstico, como as de construtoras (MRV (BVMF:MRVE3) -1,65%, Cyrela (BVMF:CYRE3) -1,27%).

Por sua vez, o desempenho de Vale contou com o apoio do minério, que subiu 2,5% em Dalian, China. Exportadoras, de forma geral, têm se beneficiado também da escalada do dólar frente ao real. Hoje, além de Vale, Suzano (BVMF:SUZB3) subiu 1,12% e Klabin (BVMF:KLBN11), também do segmento de papel e celulose, avançou 1,68%, em dia positivo para frigoríficos como JBS (BVMF:JBSS3) (+1,24%) e Marfrig (BVMF:MRFG3) (+1,70%).

Por outro lado, a pressão no câmbio, refletida ainda na curva de juros doméstica, impediu que o Ibovespa testasse novos limites, tendo batido nos 125,2 mil pontos no melhor momento do dia. Em entrevista a uma rádio baiana nesta segunda-feira, o presidente Lula afirmou que "quem quer Banco Central autônomo é o mercado".

"Não precisamos de política de juro alto neste momento. A Selic a 10,50% está exagerada", prosseguiu Lula. "Como é que pode um presidente da República ganhar as eleições e depois não poder indicar o presidente do Banco Central? Eu estou há dois anos com o presidente do Banco Central do Bolsonaro. Não é correto."

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