Por Gabriel Codas
Investing.com - As construtoras Mitre Realty (SA:MRTE3) e Moura Dubeux, que devem realizar a abertura de capital neste início de ano já estão nas ruas realizando uma série de reuniões com investidores. Esses encontros formais com potenciais interessados são chamados de pilot fishing.
De acordo com a edição desta terça-feira da Coluna do Broadcast, do Estadão, neste primeiro momento, o mercado está interessado na análise sobre os dados das construtoras, para que com isso, possa ser definido o interesse e também a faixa que o IPO será colocado à disposição.
A coluna diz ainda que as construtoras têm expectativas de obter na bolsa um total de R$ 1 bilhão cada. Na Mitre, a oferta será primária e secundária, com o acionista da companhia, Jorge Mitre, como vendedor.
A empresa, que afirma ser detentora do maior nível de rentabilidade sobre o patrimônio no setor, teve receita líquida de R$ 190 milhões nos primeiros nove meses de 2019, 66% maior do que na mesma etapa do ano passado. Na mesma comparação, o Ebitda ajustado quase dobrou, para R$ 39,7 milhões. E a rentabilidade sobre o patrimônio subiu de 39,9% para 53,1%.
A Mitre diz ter um estoque de terrenos (landbank) na capital paulista com VGV potencial estimado de 4,6 bilhões de reais, em locais próximos a estações de metrô e ônibus e nenhum projeto direcionado aos clientes do programa Minha Casa Minha Vida.
No caso da pernambucana Moura Dubeux, a será oferta primária com todos recursos indo para o se caixa. A companhia
A publicação informa o plano é aumentar de forma gradual os lançamentos no valor de R$ 400 milhões atuais, para R$ 1,5 milhão em 2025. O foco da companhia são as cidades de Recife, Salvador e Fortaleza, e, de forma secundária, Maceió e Natal.
A coluna destaca que em 2019 as vendas totalizaram R$ 800 milhões e ajudaram a escoar os estoques.
A reportagem diz ainda que, caso tenha sucesso em sua expansão, a Moura Dubeux deve ganhar espaço e dominar um setor que é pulverizado depois do espaço deixado pela OR (antiga Odebrecht Realizações Imobiliárias) e por companhias tradicionais do Sudeste, como Cyrela (SA:CYRE3) e Rossi (SA:RSID3) que desistiram de atuar no Nordeste.