Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
A Moody’s Ratings elevou o rating de emissor de longo prazo da Schneider Electric (EPA:SCHN) SE para A2, anteriormente A3, e alterou a perspectiva de positiva para estável.
A agência de classificação anunciou a elevação na sexta-feira, citando o robusto crescimento orgânico da Schneider Electric, a melhoria das margens e a forte geração de caixa. Esses fatores refletem o fortalecimento do perfil de negócios da empresa com redução da ciclicidade em seu desempenho.
"A elevação para A2 reconhece o crescimento orgânico robusto, as melhorias contínuas nas margens da Schneider Electric e a sustentada forte geração de caixa", afirmou Matthias Heck, Vice-Presidente da Moody’s Ratings e Analista Principal para a Schneider Electric.
A Schneider Electric melhorou sua rentabilidade operacional nos últimos cinco anos, atingindo uma margem EBITA ajustada pela Moody’s de 18,3% em 2024, acima dos 14,7% em 2019. A empresa espera melhorar ainda mais as margens entre 50 e 80 pontos base organicamente em 2025, apoiada por um crescimento orgânico de receita de 7% a 10%.
A empresa demonstrou disciplina financeira em 2024, gerando US$ 1,7 bilhão em fluxo de caixa livre ajustado pela Moody’s após dividendos. Reduziu sua relação dívida/EBITDA para 2,2x no final de 2024, de 2,4x no final de 2023, trazendo a alavancagem para abaixo da média de 10 anos de 2,6x.
O saldo de caixa da Schneider Electric estava em US$ 6,9 bilhões no final de 2024, proporcionando liquidez para vencimentos de dívidas de curto prazo. Em março e abril de 2025, a empresa pagou dois vencimentos de títulos seniores não garantidos totalizando US$ 1,5 bilhão.
A Moody’s espera que a alavancagem da Schneider Electric melhore gradualmente para menos de 2,0x nos próximos 12 a 18 meses, assumindo que não haja grandes aquisições financiadas por dívida ou distribuições agressivas aos acionistas.
O rating A2 reflete a escala da Schneider Electric, suas posições de liderança no mercado, perfil de negócios em melhoria, geração consistente de fluxo de caixa livre e compromisso em manter um rating de grau de investimento forte.
Potenciais restrições ao rating incluem a exposição da empresa a mercados finais cíclicos como construção e petróleo e gás, sua política progressiva de dividendos frequentemente complementada por recompras de ações, e o risco de aquisições financiadas por dívida.
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