Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com -- A Moody’s Ratings confirmou a classificação Baa3 das notas sênior não garantidas da Alpek, S.A.B. de C.V., enquanto alterou a perspectiva de estável para negativa.
A agência de classificação citou os fracos resultados da Alpek e métricas de crédito pressionadas em meio a uma recuperação lenta em seu negócio principal de poliéster como razões para a mudança de perspectiva. A Moody’s espera que a relação dívida ajustada/EBITDA da empresa alcance aproximadamente 5,3x até o final de 2025, acima dos 3,6x registrados no final de 2023.
Apesar das melhorias previstas nas margens integradas de PET devido à racionalização da capacidade, projeta-se que os ganhos permaneçam abaixo dos níveis de meio de ciclo. Esta situação eleva a alavancagem da dívida acima do limite de classificação de 3x para os próximos 12 meses.
Para os doze meses encerrados em 31 de março de 2025, a relação dívida ajustada/EBITDA da Alpek aumentou para 5,9x, comparado a 3,6x em dezembro de 2023. O EBITDA ajustado da empresa para este período foi de aproximadamente US$ 405 milhões, quase metade do seu nível de meio de ciclo de aproximadamente US$ 800 milhões e um terço do seu pico de 2021/2022.
A Moody’s projeta que o índice de alavancagem da Alpek diminuirá para pelo menos 4,9x até o final de 2025 e reduzirá ainda mais para aproximadamente 4,2x até o final de 2026. A agência de classificação também prevê que a relação EBITDA ajustado/despesa com juros da Alpek será igual a 3,3x em 2025 antes de melhorar para quase 4,0x em 2026, comparado a 4,3x em dezembro de 2023.
A empresa mantém forte liquidez com US$ 344 milhões em caixa e equivalentes em 31 de março de 2025, além de US$ 600 milhões em linhas de crédito comprometidas totalmente disponíveis. O próximo grande pagamento de dívida da Alpek é de US$ 503 milhões em dívida bancária com vencimento em 2027.
A Moody’s estima que a Alpek gerará fluxo de caixa livre próximo a US$ 31 milhões em 2025, considerando pagamentos de dividendos de aproximadamente US$ 36 milhões e despesas de capital de US$ 165 milhões.
Um aumento na classificação é improvável dada a perspectiva negativa. No entanto, fatores que poderiam levar a uma perspectiva estável incluem melhoria da alavancagem em direção a 3x e cobertura de juros movendo-se em direção a 6x, junto com geração consistente de fluxo de caixa livre positivo.
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