Investing.com – Após anúncio da MSCI de sua revisão do índice de agosto com mudanças em vigor em 2 de setembro, a expectativa do Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) é de que deve haver impacto dos fluxos para as ações adicionadas e excluídas. Além disso, as adições devem resultar em um aumento de 14% do peso do Brasil no índice de mercados emergentes, hoje em 4,6%, destacou o banco em nota enviada a clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 14.
Para o BofA, adição de fintechs no Brasil pode mudar os valuations para cima, enquanto o peso das finanças dentro do MSCI Brasil deve ser elevado de 27% para 37% após o reequilíbrio.
“Este é um reequilíbrio significativo, à medida que listagens estrangeiras de ações brasileiras se tornam elegíveis para inclusão aos índices MSCI a partir desta revisão”, destacam os analistas do BofA, que já esperavam a maioria das mudanças anunciadas, entre elas as listagens americanas de companhias brasileiras Nu Holdings (NYSE:NU), XP (BVMF:XPBR31), Stone (NASDAQ:STNE), Pagbank (NYSE:PAGS) e Inter (NASDAQ:INTR).
“Essas adições combinadas representarão cerca de 13% do índice MSCI Brasil. NU terá um dos maiores pesos dentro do índice brasileiro (perto de 10%), possivelmente à frente dos atuais pesos pesados Vale e Itaú (BVMF:ITUB4). A Petrobras (BVMF:PETR4) ainda será a maior empresa no índice, já que suas listagens combinadas (PETR4 e PETR3 (BVMF:PETR3)) representam aproximadamente 15% do índice”, detalha o BofA.
No Brasil, a Embraer (BVMF:EMBR3) será incluída no índice padrão e a Renner (BVMF:LREN3) e a Eneva (BVMF:ENEV3) serão retiradas, esta última porque não conquistou o free float necessário.