Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - O índice de tecnologia Nasdaq fechou em alta de mais de 1% pela primeira vez em 2024 nesta segunda-feira, conforme uma queda nos rendimentos dos Treasuries ajudou a elevar as ações de megacapitalização, enquanto uma baixa acentuada nos papéis da Boeing (NYSE:BA) limitou os ganhos do Dow Jones.
As ações de megacapitalização avançaram, elevando papéis como a Amazon.com (NASDAQ:AMZN), que fechou em alta de 2,66%, e a Alphabet (NASDAQ:GOOGL), que subiu 2,29%, já que os rendimentos dos Treasuries caíam antes das leituras sobre a inflação e uma nova oferta de dívida pública nesta semana, com o retorno do Treasury de dez anos atingindo uma mínima de 3,966% na sessão.
Além disso, as ações da Apple (NASDAQ:AAPL) subiram 2,42% depois que a fabricante do iPhone informou que seu dispositivo de realidade mista Vision Pro estará disponível para venda a partir de 2 de fevereiro nos Estados Unidos.
A Nvidia subiu 6,3% e a também fabricante de chips Advanced Micro Devices saltou 5,48%, ajudando a impulsionar o Philadelphia SE Semiconductor Index para cima em 3,28%, recuperando-se de uma queda de 5,8% na semana passada, sua maior queda percentual semanal desde Outubro de 2022.
O Dow Jones subiu 0,58%, para 37.683,01 pontos. O S&P 500 ganhou 1,41%, para 4.763,54 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,20%, para 14.843,77 pontos.
Os ganhos no Nasdaq e no S&P 500 marcaram suas primeiras altas percentuais diárias de mais de 1% desde 21 de dezembro e os maiores avanços percentuais em um dia desde 14 de novembro.
Enquanto isso, as ações da Boeing caíram 8,03% depois que a fabricante de aviões e os órgãos reguladores dos EUA deram sinal verde nesta segunda-feira para que as companhias aéreas inspecionem os jatos que foram paralisados depois que um painel se desprendeu de um 737 MAX 9 operado pela Alaska Airlines em pleno voo, o que forçou um pouso dramático do avião no fim de semana.
O índice de energia do S&P 500 foi o único a recuar entre os 11 setores do S&P 500, em queda de 1,16% depois de atingir seu nível mais baixo em um mês, uma vez que os preços do petróleo desabaram cerca de 4% após cortes acentuados de preços pelo principal exportador, a Arábia Saudita, e um aumento na produção da Opep.