Em uma decisão histórica, a National Football League (NFL) deu sinal verde para que empresas de private equity adquiram participações de até 10% em suas equipes. Esta medida, anunciada na quarta-feira, marca uma mudança significativa na estrutura de propriedade da liga, que tradicionalmente proibia a participação de private equity.
A NFL aprovou inicialmente várias empresas para essas participações, incluindo Ares Management (NYSE:ARES), Arctos Partners, Sixth Street e um consórcio formado por Blackstone (NYSE:BX), Carlyle, CVC e Dynasty Equity. Essas empresas estão coletivamente preparadas para comprometer um substancial valor de 12 bilhões de dólares, uma cifra que inclui fundos a serem levantados por meio de alavancagem.
Esta decisão foi tomada após uma votação dos 32 proprietários de equipes da NFL durante uma reunião especial da liga realizada em Eagan, Minnesota. A posição da NFL sobre a propriedade de private equity tem sido única entre as principais ligas esportivas norte-americanas, já que a NBA, NHL, Major League Baseball e Major League Soccer permitem que suas equipes vendam até 30% do capital para fundos de investimento.
A NFL havia estabelecido um comitê no ano passado para examinar possíveis mudanças em suas políticas de propriedade. O comissário da NFL, Roger Goodell, indicou em março que a liga estava se aproximando de um plano final, observando que, embora uma abordagem geral tivesse sido delineada, muito trabalho ainda era necessário para concretizar o conceito.
A recente venda do Washington Commanders estabeleceu um novo padrão para as avaliações de equipes da NFL, com seu preço de 6,05 bilhões de dólares. Com o aumento do valor das equipes, a entrada de private equity está prestes a se tornar uma alternativa viável para futuras vendas de franquias dentro da liga.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.