Investing.com - A CSN (SA:CSNA3) deve ter dificuldades para encontrar investidores para reabrir a captação de recursos no exterior por meio da emissão de bônus no exterior. Em fevereiro, a companhia fez a primeira tentativa, obtendo apenas US$ 350 milhões dos US$ 1 bilhão pretendido. As informações são da Coluna do Broad, publicada no domingo no Estadão.
A publicação destaca que além do momento de turbulência nas bolsas, a transação que a CSN realizou em fevereiro foi tensa e não contou com a participação de grandes investidores. Não foi a primeira vez que alguns investidores foram eliminados, o que causou mal-estar.
A siderúrgica buscava os recursos para o pré-pagamento de bônus que vencem entre 2019 e 2020, que totalizam US$ 2 bilhões. Outra questão importante é que a emissão faz parte do acordo de reestruturação do passivo da CSN, entre os quais estão o alongamento de dívidas com o Banco do Brasil (SA:BBAS3) e com a Caixa Econômica Federal.
O último dia 23, a CSN concluiu emissão para recompra de títulos com vencimentos em 2019 e 2020, deslocando vencimentos de US$ 350 milhões dos títulos para 2023. Segundo a empresa, a recompra envolveu cerca de 203 milhões de dólares em títulos de 2019 e 147 milhões em títulos com vencimento em 2020. A recompra foi feita com emissão de notas com vencimento em 2023 e remuneradas a 7,625 por cento ao ano.
Com isso, o vencimento de 750 milhões de dólares em 2019 foi reduzido para 474 milhões e o montante de 2020 caiu de 1,2 bilhão para 873 milhões de dólares, considerando também recompras anteriores, informou a CSN.