Investing.com - A pior decisão que o Nubank tomou até agora foi a compra da EasyInvest. É o que aponta o banco BTG (BVMF:BPAC11) em relatório enviado aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 27, em que elencou os principais pontos citados em entrevista do fundador Daniel Vélez ao podcast The Twenty Minute VC (20VC). “Nesse sentido, o Nubank agora está mais cauteloso em relação a grandes fusões e aquisições, preferindo crescimento orgânico”, destacou o BTG, sobre os insights da fala do executivo.
De acordo com os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, “Vélez reconhece humildemente que o Nubank ainda não ganhou nada e ainda tem muito aprovar. Para ele, o Nubank ainda está no primeiro minuto do primeiro tempo de 90 minutos de um jogo de futebol”.
O BTG também cita o aumento no empréstimo concedido pela International Finance Corporation (IFC), o que, segundo os analistas, deve impulsionar a expansão das operações do Nu e o acesso a seus serviços financeiros no país.
O banco BTG possui classificação neutra para as ações da fintech, com preço-alvo de US$8. Às 14h05 (de Brasília), as ações do Nu Holdings no mercado americano (NYSE:NU) ganhavam 4,92%, a US$7,14.
Enquanto isso, os BDRs (BVMF:ROXO34) subiam 5,75%, a R$6,07.