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Investing.com – O Bank of America espera que a Nvidia (BVMF:NVDC34) (NASDAQ:NVDA) supere levemente as expectativas de lucro, ao divulgar os resultados do quarto trimestre fiscal em 26 de fevereiro.
No entanto, os analistas do banco alertam que desafios de curto prazo podem pesar sobre as projeções para o primeiro trimestre.
"Esperamos uma leve superação no quarto trimestre fiscal, mas a perspectiva para o primeiro trimestre pode enfrentar obstáculos, devido à transição para a arquitetura Blackwell, ao declínio da linha Hopper e às restrições na China", escreveram os analistas do BofA (NYSE:BAC).
Embora o papel da Nvidia possa apresentar volatilidade após a divulgação dos resultados, o banco acredita que o movimento positivo será retomado à medida que investidores direcionarem o foco para o pipeline de produtos de próxima geração.
O BofA mantém a Nvidia como sua principal escolha no setor, destacando a posição diferenciada da empresa, que vai além da fabricação de chips e se consolida como uma plataforma computacional.
O banco ressalta a capacidade da Nvidia de integrar otimizações de hardware e software, um diferencial que considera essencial no mercado de inteligência artificial, que evolui rapidamente.
Para o BofA, a avaliação da Nvidia segue atrativa, sendo negociada a múltiplos de 31x e 24x os lucros projetados para 2025 e 2026, posicionando-se na faixa inferior de seu histórico, que varia entre 25x e 56x o lucro por ação.
Os analistas apontam que a conferência GTC, marcada para 17 de março, pode atuar como um catalisador importante, já que a Nvidia deve apresentar seus chips GB300 e Rubin, além de ampliar seu mercado endereçável para segmentos como robótica e computação quântica.
Enquanto isso, o setor de semicondutores continua demonstrando força. O BofA destaca que o índice Philadelphia Semiconductor Index (SOX) avançou 3% na última semana, superando o ganho de 1,5% do S&P 500.
O banco também observa que ações de semicondutores voltados para os setores industrial e automotivo – especialmente aquelas com menor exposição à IA – têm sido beneficiadas pela recuperação do mercado europeu, pelos estímulos na China e pela redução das preocupações com estoques industriais.