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A Nvidia emitiu um memorando detalhado a analistas rebatendo acusações relacionadas a fraude vinculadas ao investidor short-seller Michael Burry e ao artigo "O Algoritmo Que Detectou uma Fraude de US$ 610 Bilhões", segundo a corretora Raymond James.
A empresa abordou cada alegação diretamente, argumentando que as afirmações caracterizam erroneamente suas práticas comerciais, divulgações financeiras e a dinâmica do atual ciclo de investimento em IA.
O memorando rejeita comparações com escândalos contábeis do passado, enfatizando que a Nvidia não utiliza veículos de propósito específico (SPV), não depende de financiamento de fornecedores e possui apenas uma única garantia divulgada com preço-justo imaterial.
Os termos de pagamento permanecem rigorosos, com dias de vendas pendentes em 53 — amplamente alinhados com a média da empresa nos últimos anos.
A Nvidia também afirmou que a acusação amplamente divulgada de "US$ 610 bilhões" em financiamento circular é infundada, destacando que seus investimentos estratégicos totalizaram cerca de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre e aproximadamente US$ 4,7 bilhões no acumulado do ano, uma pequena parte de sua base de receita e uma fração do capital privado global.
A empresa também enfatizou que as empresas do portfólio captam principalmente fundos de terceiros.
A contestação ocorre semanas após Burry, que ficou famoso pelo filme "A Grande Aposta", alertar que grandes empresas de tecnologia podem estar subestimando despesas de depreciação relacionadas à infraestrutura de IA.
Em uma publicação recente no X, ele argumentou que as hyperscalers estenderam as estimativas de vida útil de uma forma que "aumenta artificialmente os lucros — uma das fraudes mais comuns da era moderna".
Ele afirmou que "aumentar massivamente o capex através da compra de chips/servidores da Nvidia em um ciclo de produto de 2-3 anos não deveria resultar na extensão da vida útil dos equipamentos de computação".
Burry estimou que a depreciação poderia estar subestimada em aproximadamente US$ 176 bilhões em toda a indústria de 2026 a 2028 e sugeriu que os lucros de empresas como Oracle e Meta poderiam estar superestimados em mais de 20% no final desta década.
Ele também revelou grandes posições em opções de venda contra várias ações ligadas à IA em 30 de setembro, incluindo apostas vinculadas à Nvidia e Palantir.
A Nvidia, por sua vez, defendeu suas práticas contábeis e operacionais. A queridinha da IA apontou para a forte conversão de caixa como evidência da qualidade saudável da receita, relatando US$ 23,8 bilhões em fluxo de caixa operacional e US$ 22,1 bilhões em fluxo de caixa livre no terceiro trimestre.
O fluxo de caixa livre de longo prazo tem sido aproximadamente 98% do lucro líquido GAAP desde o ano fiscal de 2018. As tendências de estoque, segundo a empresa, refletem rampas normais de produtos e orientação futura.
O memorando também contestou alegações sobre margens, depreciação e risco regulatório. A Nvidia informou aos analistas que os custos mais altos de garantia este ano refletem a complexidade da arquitetura Blackwell e estão devidamente contabilizados, enquanto as despesas com devedores duvidosos são insignificantes e estão nas despesas gerais e administrativas.
A empresa acrescentou que não tem conhecimento de investigações da SEC e que as movimentações de preços de criptomoedas são irrelevantes para sua contabilidade. Alegações sobre vendas de insiders, segundo a empresa, interpretam erroneamente a atividade de fundos de terceiros.
Comentando sobre o memorando, o analista Simon Leopold, da Raymond James, escreveu que a "narrativa de fraude sistêmica é inconsistente com os fundamentos da NVIDIA e a estrutura deste ciclo de investimento", citando o diferencial de software da empresa, sistemas de pilha completa e cadência de plataforma de um ano.
"A NVIDIA tem a obrigação de empregar seu caixa no melhor interesse dos acionistas; vemos seus investimentos em oportunidades relacionadas à IA como apropriados", disse ele.
O analista continua vendo escala e visibilidade através do pico de remessas do Blackwell em 2026, apoiado por uma grande carteira de pedidos, embora tenha destacado restrições de energia, complexidade na rampa de produtos e potenciais desacelerações de capex das hyperscalers como os principais riscos a monitorar.
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