Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
Investing.com — Diante da nova rodada de tarifas anunciadas pelo governo Trump, analistas do Bank of America (NYSE:BAC) estão recomendando que os investidores priorizem ações de valor com grande capitalização de mercado como forma de proteção em um ambiente mais volátil.
Segundo o banco, essas ações representam uma combinação atrativa de estabilidade, liquidez, pagamento de dividendos e defesa contra a inflação — características que se tornam ainda mais relevantes diante do atual cenário macroeconômico.
Embora o relatório não tenha citado empresas específicas, ações como JP Morgan Chase (BVMF:JPMC34) (NYSE:JPM), Exxon Mobil (BVMF:EXXO34) (NYSE:XOM), Procter & Gamble (BVMF:PGCO34) (NYSE:PG), Walmart (BVMF:WALM34) (NYSE:WMT) e The Coca-Cola (BVMF:COCA34) (NYSE:KO) se enquadram nesse perfil.
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As medidas comerciais anunciadas por Trump em 2 de abril elevaram significativamente o risco de choques econômicos. O BofA destacou a imposição de tarifas adicionais de 34% sobre importações chinesas — além dos 20% definidos anteriormente — e tarifas de 20% sobre produtos oriundos da União Europeia, região onde o S&P 500 possui a maior exposição em termos de receita. O pacote ainda inclui tarifas sobre diversas outras regiões, com vigência a partir de 9 de abril.
Além disso, está programada para este sábado a implementação de uma tarifa geral de 10% sobre todas as importações, o que elevará a alíquota média efetiva de 9% para aproximadamente 20% — movimento considerado mais intenso do que o esperado.
Simulações feitas pelo banco apontam impactos significativos sobre os resultados corporativos. Um teste de estresse simplificado, considerando custos de importação mais elevados e queda na demanda por exportações, sugere que o lucro operacional das empresas do S&P 500 poderia cair entre 5% e 35%.
Caso os países afetados adotem tarifas equivalentes em resposta, a renda operacional atual do S&P 500 poderia sofrer um impacto de até 32%, segundo estimativas do banco.
Nesse contexto de incerteza elevada, o Bank of America enxerga as ações de valor com grande capitalização como alternativa mais defensiva. “Se o risco é a estagflação, o caminho mais seguro dentro do S&P 500 passa por empresas que se beneficiam da inflação e de taxas nominais mais altas, com menor exposição internacional, lucros estáveis e dividendos recorrentes”, escreveram os analistas.
Apesar de negociações comerciais poderem eventualmente servir como catalisador positivo para os mercados, o banco adverte que “ceder às exigências dos EUA pode ser politicamente inviável para os líderes estrangeiros, e acordos que se apresentem como vitórias mútuas podem demorar a ser concluídos.”
Diante disso, a instituição reforça que, no momento, manter liquidez e adotar estratégias de proteção contra choques devem ser prioridades para os investidores.
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