As atualizações de ações escolhidas pela IA em junho já estão disponíveis.
Veja novidades em Titãs da Tecnologia, com alta de 28,5% no acumulado do ano.
Ver a lista completa

Petrobras fecha na mínima em 11 anos e Bovespa cai 0,22%

Publicado 11.09.2015, 20:08
© Reuters. .
US500
-
BARC
-
USD/BRL
-
PBR
-
BVSP
-
BRFS3
-
HGTX3
-
USIM5
-
GGB
-
BPFF11
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em leve queda nesta sexta-feira, pressionado por Petrobras (SA:PETR4), que fechou no menor patamar em 11 anos, diante do recuo dos preços do petróleo e corte nas recomendações de bancos estrangeiros para as ações estatal, após a Standard & Poor's rebaixar a nota da companhia para grau especulativo.

O viés negativo, contudo, foi mais uma vez atenuado pela alta de empresas que se beneficiam do fortalecimento do dólar ante o real, como siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose e grupos de alimentos. A moeda norte-americana fechou o dia com a maior cotação desde 2002, a 3,8771 reais.

O Ibovespa caiu 0,22 por cento, a 46.400 pontos. O giro financeiro totalizou 6 bilhões de reais.

Na semana, o índice de referência do mercado acionário doméstico acumulou declínio de 0,21 por cento.

A ausência de tendência definida no mercado financeiro externo corroborou a fraqueza no pregão local, em meio à expectativa em relação a decisão do banco central dos Estados Unidos na próxima semana, que pode elevar os juros pela primeira vez em quase uma década.

O índice acionário norte-americano S&P 500 encerrou com variação positiva de 0,45 por cento, enquanto o europeu FTSEurofirst 300 cedeu 0,99 por cento.

O Barclays (LONDON:BARC) ressaltou em relatório, contudo, que, independentemente do resultado da reunião do Federal Reserve, o desempenho dos mercados emergentes deve ser pressionado por incertezas sobre China, desaceleração econômica, saída de capitais e riscos para os ratings.

DESTAQUES

=PETROBRAS encerrou com as preferenciais em queda de 3,89 por cento, a 7,66 reais, menor cotação desde agosto de 2004, enquanto os papéis ordinários recuaram 5,37 por cento. Além da queda do petróleo, as ações sofreram com a perda do grau de investimento pela petroleira e com o corte das recomendações e dos preços-alvos por bancos estrangeiros. Na véspera, a S&P rebaixou o rating da estatal para grau especulativo, como parte de uma série de ações sobre ratings de companhias brasileiras, após ter tirado o grau de investimento do Brasil na quarta-feira. A S&P foi a segunda agência de classificação de risco a retirar da estatal o grau de investimento.

=VALE perdeu o fôlego da abertura e terminou em declínio de 2,06 por cento nas preferenciais de classe A e de 2,46 por cento nos papéis ordinários, a despeito da alta do dólar, bem como a manutenção do grau de investimento pela S&P e do maior ganho semanal dos preços do minério de ferro nas últimas cinco semanas.

=BRADESCO caiu 1,1 por cento, após a S&P reduzir na quinta-feira a nota de crédito de várias instituições financeiras do Brasil, tirando o selo de grau de investimento de grandes bancos. BANCO DO BRASIL perdeu 2,67 por cento e SANTANDER BRASIL recuou 2,59 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO desacelerou as perdas para 0,19 por cento no final do pregão. O Barclays cortou o preço-alvo dos quatro bancos.

=CSN saltou 10,09 por cento, guiando novo avanço dos papéis do setor siderúrgico listados no Ibovespa, seguida pela USIMINAS (SA:USIM5), com ganho de 9,67 por cento. O fortalecimento do dólar nos últimos dias vem endossando a recuperação das combalidas ações de siderurgia, uma vez que fortalece apostas de reajuste de preços, levando à cobertura de elevadas posições vendidas em ambos os papéis. GERDAU (SA:GGBR4) perdeu força no fim do pregão, depois de subir mais de 3 por cento, e fechou em queda 0,6 por cento.

=JBS, BRF (SA:BRFS3) e FIBRIA também encontraram suporte no movimento da taxa de câmbio para fechar o dia com altas de 3,61, 0,76 e 2,19 por cento, respectivamente, amortecendo o declínio do Ibovespa.

=BB SEGURIDADE subiu 5,77 por cento, também ajudando a reduzir as perdas do Ibovespa, recuperando-se após quatro pregões de queda, em que acumulou declínio de 10,5 por cento.

© Reuters. .

=MRV ENGENHARIA avançou 2,94 por cento, em dia de alta de ações de construtoras focadas na baixa renda e com exposição ao programa Minha Casa Minha Vida, após o ministro das Cidades afirmar na véspera que a Medida Provisória que trata da terceira fase do programa habitacional será encaminhada ao Congresso Nacional em até um mês. Fora do Ibovespa, DIRECIONAL ENGENHARIA saltou 7,08 por cento.

=CIA HERING caiu 5,72 por cento, na maior queda do Ibovespa, em meio ao anúncio da saída do diretor das marcas Hering (SA:HGTX3) e Hering for You, Luis Renato Bueno (http://reut.rs/1ESeeuF). Em nota a clientes, a corretora Brasil Plural (SA:BPFF11) lembrou que Bueno foi contratado para liderar o processo de atualização do mix de produtos e estreitar o relacionamento com os franqueados.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.