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Petróleo fecha em alta e sobe mais de 5% na semana, no maior nível desde novembro de 2022

Publicado 01.09.2023, 13:46
Atualizado 01.09.2023, 17:10
© Reuters.  Petróleo fecha em alta e sobe mais de 5% na semana, no maior nível desde novembro de 2022
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O petróleo fechou nos maiores níveis este ano e acumulou ganhos acima de 5% na semana, após anúncio de estímulos na China e dados de mercado de trabalho nos EUA darem sinalizações positivas para a demanda global. A perspectiva de extensão nos cortes da Opep+ também continua apoiando os preços da commodity, à medida que sugere que o mercado permanecerá apertado por mais algum tempo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 2,29% (US$ 1,92), a US$ 85,55 o barril. O petróleo Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganhos de 1,98% (US$ 1,72), a US$ 88,55 o barril. A commodity não registrava preços tão altos no fechamento desde novembro de 2022. Em relação à sexta-feira passada, 25, os contratos mais líquidos do WTI e do Brent subiram 7,16% e 5,47%, respectivamente.

O payroll dos Estados Unidos mostrou desaceleração no avanço dos salários e crescimento acima do esperado na taxa de desemprego, apesar da criação de postos de trabalho maior que o previsto. A leitura coroou a semana que contou ainda com relatórios do Jolts e da ADP que sugeriram a mesma coisa: o arrefecimento do mercado de trabalho americano.

"O petróleo aparenta responder positivamente aos números do mercado de trabalho dos EUA, talvez porque sinalizam que as taxas de juro do Federal Reserve (Fed poderão não subir mais e até cair mais cedo, o que é melhor para as perspectivas econômicas a médio prazo", comentou o analista da Oanda Craig Erlam. "Os preços já estavam em um bom momento e o Brent está agora sendo negociado em torno de seu nível mais alto neste ano, sem falta de impulso."

O mercado observou também a notícia de novas medidas de apoio do governo chinês ao mercado imobiliário. O analista da CMC Markets Michael Hewson destacou ainda as sinalizações dos Estados-membros da Opep+ de que pretendem prolongar seus cortes de produção em outubro. Na esteira da restrição, as exportações de petróleo saudita caíram drasticamente em agosto, segundo reportou a Bloomberg.

Hewson alertou que os países do bloco estão "brincando um jogo perigoso quando se trata do estado atual da economia global, que estaria titubeando". "Um movimento acima de US$ 90 poderia muito bem destruir a demanda e exacerbar a desaceleração conforme entramos nos meses de inverno (no Hemisfério Norte).

No radar, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA ficaram estáveis nesta semana, em 512, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

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