Investing.com - O Ibovespa virou rapidamente para queda de mais de 1% revertendo uma abertura com sinal positivo, pressionado por Vale (SA:VALE5), bancos e Petrobras (SA:PETR4). O índice perdeu o patamar de 58 mil pontos e opera aos 56.950 pontos.
No exterior, o clima também é negativo com perdas na Europa e nos EUA, em um sinal de cautela na expectativa por dados do payroll no fim desta semana. Dow 30 perde 0,3%, S&P 500 e Nasdaq recuam 0,4%.
No Brasil, apesar de os olhos estarem voltados para o julgamento final do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, o petróleo foi a surpresa da manhã. A commodity virou para uma forte perda de mais de 3% após os estoques dos EUA subirem pela segunda semana consecutiva. A tancagem de petróleo subiu 2,27 milhões de barris contra uma previsão de alta de 921 mil barris.
Com a pressão negativa do petróleo, a Petrobras virou para perdas de quase 2% após ter aberto em alta e alcançado os R$ 13,22 na manhã. A ação preferencial é vendida a R$ 12,77, na mínima do dia.
A Vale mantém o ritmo de perdas de ontem acompanhando o desempenho das mineradoras nas demais bolsas. A ação da empresa recua 2,8%, sendo negociada a R$ 14,70. O papel ordinário tem perdas mais significativas, com recuo de 3,4%. A Bradespar (SA:BRAP4) cai 4%.
O dia também é negativo para as siderúrgicas, com quedas de 2% na Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e Gerdau (SA:GGBR4). A CSN (SA:CSNA3) perde 1,5% e a Usiminas (SA:USIM5) cai 0,3%.
O destaque do dia é a Braskem (SA:BRKM5) que dispara 3,5% em novo dia de forte alta após notícias de que sua possível venda com o acordo de leniência da Odebrecht. Hoje, segundo O Globo, o grupo Ultra estaria interessado na aquisição de uma fatia da petroquímica.
Os bancos também operam em baixa, liderada pelo Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e o Bradesco ON (SA:BBDC3) que cedem 2%. Itaúsa (SA:ITSA4) perde 1,7% e o Banco do Brasil (SA:BBAS3), 1,4%. Bradesco PN (SA:BBDC4) cai 1,3%.
Dólar
A moeda opera estável frente ao real, negociada a R$ 3,24.