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Por que os investidores deveriam se interessar pelo S&P 500? BofA responde

Publicado 17.10.2023, 17:42
© Pavlo Gonchar / SOPA Images/Sipa via Reuters Connect
US500
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Investing.com – Em um relatório recente, analistas do BofA (NYSE:BAC) examinaram os possíveis motivos pelos quais os investidores podem se interessar pelo S&P 500.

No documento, os estrategistas do banco abordaram diversas questões sobre os riscos macro e geopolíticos que afetaram os mercados recentemente.

Em relação às taxas de juros, que devem permanecer elevadas por mais tempo, os analistas afirmaram que elas são “mais negativas para os títulos (bonds) do que para as ações”.

“Os ciclos de alta de juros costumam ser acompanhados por um melhor desempenho econômico. Além disso, os riscos de refinanciamento do S&P 500 são conhecidos e administráveis, as taxas efetivas de hipotecas para proprietários de imóveis nos EUA devem ficar nos níveis pré-covid no futuro próximo, e as grandes empresas de tecnologia já diminuíram seu risco de duration desde o começo do ano por meio de redução de custos e retorno de caixa”, escreveram.

Eles acrescentaram que juros mais altos historicamente implicaram em melhor crescimento e produtividade, e estão vendo as sementes plantadas hoje para um “ciclo de produtividade similar ao de meados dos anos 80 a meados dos anos 2000”.

Os analistas também disseram que juros mais altos favorecem os setores cíclicos e, apesar do maior custo de capital, as empresas dos EUA estão continuando a trazer suas operações para 'mais perto de casa'. A mudança para a produção doméstica é necessária, defendem os analistas, que afirmam que as ações cíclicas devem se destacar nesse cenário, com aumento da produtividade provavelmente reduzindo o prêmio de risco das ações.

Sobre os riscos geopolíticos, os analistas reconheceram que os conflitos atuais “são trágicos e incalculavelmente custosos em um nível humano”. Eles acreditam que um conflito maior no Oriente Médio é uma grande ameaça, mas “a história sugere que as quedas por motivos geopolíticos podem ser vistas como oportunidades”.

Quanto a possíveis aumentos nos preços do petróleo que poderiam afetar as margens e o consumo, os analistas acreditam que a independência energética dos EUA poderia mitigar o impacto.

Para as empresas, o barril mais caro tem sido positivo para os resultados, observaram os analistas, acrescentando que a menor pressão salarial deve compensar mais do que um choque petrolífero. “Os choques de consumo de petróleo ocorreram a partir de picos muito mais elevados do que os atuais no mercado”, salientaram.

Se as greves no setor automotivo se prolongarem nos EUA, o BofA afirmou que, embora sejam um entrave direto para o setor automotivo, este representa <2% dos resultados totais do S&P 500.

“Empresas da Indústria e Materiais expostas ao setor automotivo poderiam sofrer mais se a demanda geral por carros diminuir, mas até agora, a demanda está robusta”, explicaram. A empresa vê a greve como um indicador atrasado e prevê que a pressão salarial diminuirá de forma geral.

Os analistas também se focaram na questão do mercado imobiliário comercial e se ele está “em queda livre”.

“A exposição ao CRE é preocupante, mas não necessariamente para o S&P 500”, argumenta o BofA. “O setor imobiliário do S&P 500 tem <3% de exposição a REITs de escritórios. Mas o maior risco está nas small caps, onde esses fundos representam 12% do setor imobiliário no Russell 2000.”

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