O bom humor dos mercados principalmente em Nova York se espelha no Ibovespa, que renovou máxima a 136.346,50 pontos. As valorizações das bolsas refletem a indicação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, de que haverá corte de juros nos EUA em setembro.
Ainda que não tenha se comprometido com a magnitude da queda nem com total de recuos, é uma indicação muito positiva, avalia Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research. "Tem corte no radar e os mercados reagiram super bem. É o panorama quase que perfeito para investir em ativos de risco", diz. "A curva de juros nos Estados Unidos passou a fechar mais, refletindo na do Brasil, enquanto o dólar acelerou a queda", completa.
Conforme Larissa Quaresma, a indicação de queda dos juros americanos em setembro tira um pouco a pressão de apostas de alta da Selic, mas não por completo. "Precisaria ver o dólar ceder a R$ 5,20", diz.
Contudo, ajuda a tirar um pouco a predominância das ações ligadas a commodities no Ibovespa, dando espaço às small caps que são mais sensíveis a juros.
Às 11h46, o Ibovespa subia 0,80%, aos 136.258,02 pontos, ante elevação de 0,87% na máxima aos 136.346,50 pontos.
De um total de 85 papéis, só oito caíam.