SÃO PAULO (Reuters) - A Sigma Lithium (TSXV:SGMA), produtora de lítio, insumo usado na produção de baterias para veículos elétricos, passará a ter ações negociadas na Nasdaq a partir de 13 de setembro, buscando o mesmo mercado onde já são listadas rivais no setor.
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Já listada na Bolsa de Toronto, Canadá, país onde tem sua sede administrativa, a companhia tem suas operações de extração de lítio na Grota do Cirilo, no Vale do Jequitinhonha (MG) com uma planta piloto. A produção comercial deve começar em 2022, produzindo cerca de 220 mil toneladas de concentrado de lítio.
Segundo Ana Cabral-Gardner, sócia-diretora da firma de investimentos A10, que controla o projeto, o objetivo é ter cerca de 45% das ações da Sigma na Nasdaq.
"Percebemos que listar em bolsa nos Estados era de interesse dos nossos acionistas", disse ela à Reuters, citando empresas do setor como Livent (NYSE:LTHM), Lithium Americas (NYSE:LAC) já são listadas na Nasdaq, referência para investidores que acompanham a rápida expansão na cadeia de insumos e produtos para veículos movidos a eletricidade.
(Por Aluísio Alves)