Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com - Os acionistas familiares alemães da KNDS NV estão buscando reduzir sua participação na fabricante europeia de tanques por meio de uma listagem pública ou venda de participação, à medida que cresce o interesse dos investidores em empresas de defesa, segundo relatório da Bloomberg na quarta-feira.
Os membros da família por trás da Krauss-Maffei Wegmann, que se fundiu com a francesa Nexter para criar a KNDS, teriam notificado o governo alemão sobre seus planos de vender parte de sua participação de 50%. Eles estão considerando opções que incluem uma oferta pública inicial (IPO) e desinvestimento parcial. Berlim está em estágios iniciais de análise para a compra de uma minoria de bloqueio de 25,1%.
Várias empresas de private equity, fundos de riqueza do Oriente Médio, gestores de ativos alemães e family offices demonstraram interesse inicial na aquisição de participação no grupo franco-alemão de defesa terrestre. Empresas de investimento, incluindo Advent, CVC Capital Partners Plc, KKR & Co (Nova York:KKR) e Warburg Pincus, iniciaram discussões preliminares sobre um potencial investimento.
Um IPO continua sendo a opção preferida pelos proprietários da KNDS para monetizar parcialmente sua participação. Eles têm conversado com possíveis consultores sobre uma listagem que poderia acontecer no próximo ano, potencialmente avaliando a empresa de defesa em €20 bilhões (US$ 23 bilhões) ou mais.
Se optarem pela listagem, os acionistas familiares alemães e o governo francês, que controla os outros 50%, poderiam vender cada um pouco mais de 10% de suas participações.
Ao mesmo tempo, as famílias alemãs, incluindo os clãs Bode e Braunbehrens, estão recebendo interesse de investidores financeiros enquanto buscam reduzir ainda mais sua participação. Os acionistas familiares também podem considerar o interesse de grandes concorrentes do setor, como a Rheinmetall (ETR:RHMG) AG. Quaisquer novos acionistas provavelmente precisariam da aprovação do governo alemão.
Se um IPO ou venda de participação não se concretizar, os proprietários familiares alemães podem até considerar a divisão da empresa para facilitar uma eventual saída. Isso desfaria a fusão de 2015 entre Krauss-Maffei Wegmann e Nexter. Esta opção é atualmente vista apenas como um plano de contingência, mas pode ser favorecida por alguns legisladores alemães e sindicatos trabalhistas, além de dar à família mais flexibilidade para vender sua participação.
A decisão final é complicada pela estrutura de propriedade franco-alemã, com ambos os lados podendo bloquear mudanças estratégicas, e diferenças entre alguns membros individuais da família.
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