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Queda da bolsa no Brasil cria alvos de aquisição

Publicado 24.01.2022, 09:42
© Reuters. Queda da bolsa no Brasil cria alvos de aquisição
19/10/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Carolina Mandl e Tatiana Bautzer

SAO PAULO (Reuters) - A grande atividade em torno de fusões e aquisições nas duas primeiras semanas do ano no Brasil surpreendeu os executivos de bancos de investimento.

Com a economia em recessão, inflação a duplos dígitos e a expectativa de uma eleição presidencial polarizada, muitas empresas perderam valor na bolsa e tornaram-se alvos fáceis de aquisição.

"Há muito tempo não via um início de ano com um volume tão alto de fusões e aquisições", disse Roderick Greenlees, chefe global de investment banking do Itaú BBA.

O índice Ibovespa caiu 17% nos últimos seis meses, e o real perdeu 5% em relação ao dólar, com as preocupações relativas aos riscos macroeconômicos, piora da disciplina fiscal e incertezas eleitorais.

As empresas mais frágeis são aquelas listadas recentemente na bolsa e que perderam valor de mercado significativo desde suas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), segundo os executivos.

As varejistas de móveis Mobly (SA:MBLY3) e Westwing (SA:WEST3), a empresa de programa de fidelidade Dotz, a companhia de terceirização de serviços Getninjas e a Oceanpact (SA:OPCT3) , de engenharia marítima, perderam mais de 70% do valor desde seus IPOs, no ano passado.

"Há muitas empresas listadas de pequeno a médio porte que teriam dificuldades para acessar os mercados de capitais e levantar mais dinheiro, então as fusões e aquisições são uma alternativa mais confiável ou a única alternativa", disse Gustavo Miranda, chefe de investment banking do Banco Santander Brasil (SA:SANB11).

O Banco Modal (SA:MODL11), por exemplo, perdeu quase 60% do valor desde seu IPO em abril, e recebeu uma oferta de aquisição da XP (SA:XPBR31) este mês.

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A discussão entre as empresas de shopping Aliansce (SA:ALSO3) Sonae e BR Malls (SA:BRML3) para uma fusão também ocorrem após queda de mais de 20% das ações de ambas companhias frente a um ano antes. O negócio parece ser motivado pela necessidade de mostrar crescimento e boas notícias aos investidores, mesmo com as dificuldades da recuperação do setor de shoppings.

A BR Malls rejeitou a oferta inicial da Aliansce Sonae, mas as negociações devem continuar. As varejistas Americanas e Marisa Lojas (SA:AMAR3) não chegaram a um acordo sobre uma potencial transação no ano passado.

Ricardo Lacerda, presidente-executivo e fundador do banco de investimentos BR Partners (SA:BRBI11), disse que a turbulência recente na bolsa interrompeu planos de empresas recentemente listadas e elas podem ser forçadas a entrar em transações. "Algumas estavam contando com ofertas subsequentes para financiar sua expansão mas não conseguiram captar devido à volatilidade de mercado", afirmou.

Captar dívida também ficou mais caro para as empresas, com a alta das taxas de juros básicas no ano passado de 2% em março para 9,25% em dezembro.

"Dada a volatilidade que está afetando as ofertas de ações, os volumes de fusões e aquisições em 2022 devem superar os do ano passado," afirma Hans Lin, co-head de investment banking do Bank of America (NYSE:BAC) no Brasil. No ano passado, fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras atingiram 101,6 bilhões de dólares, 152% acima de 2020.

NOVAS OFERTAS

Os executivos de bancos preferem não estimar o volume de ofertas de ações este ano, mas vários esperam que os montantes caiam em relação ao ano passado.

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As ofertas de ações levantaram 26,2 bilhões de dólares no ano passado, ligeiramente abaixo dos volumes de 2020 em dólares, mas o número de negócios aumentou 17%, para 78 ofertas.

"Tivemos no ano passado recorde em ofertas de ações, mas 2022 não será tão forte para as emissões como resultado da volatilidade macroeconômica e política", disse Greenlees, do Itaú (SA:ITUB4).

Algumas empresas já anunciaram planos para ofertas subsequentes, como a processadora de alimentos BRF (SA:BRFS3) e a petroquímica Braskem (SA:BRKM5). Também é esperada para junho a privatização da Eletrobras (SA:ELET3).

Os executivos acreditam que as operações de follow-on serão mais comuns do que IPOs este ano, com os investidores preferindo ativos conhecidos durante períodos voláteis.

"Dependendo da recepção às ofertas subsequentes, o sentimento dos investidores pode melhorar e potencialmente permitir alguns IPOs," disse Eduardo Miras, chefe da área de banco de investimento do Citi.

Últimos comentários

Pegaram o rei da gravatinha, do auxílio moradia, da estabilidade da elite do funcionalismo, dos penduricalhos, e é tanto benefício. ..então ..recebeu dinheiro da empresa que ele investigava. Dá lhe Moro Escariotes
Uso de informações privilegiadas. Quando ele será julgado por pedir aposentadoria especial ou por falsa acusação de crime?
Nossa! Tem até torcedores de guerra. Depois não querem ser chamados de nazifascistas. kkkkkkk
Mimimi Mimimi Mimimi Mimimi
Uma guerra aumentaria o preço do minério de ferro
"A cotação do minério de ferro registrou na SEXTA FEIRA a terceira alta ... alimentada pelas novas medidas de estímulo à economia China" Fonte Valor Economico
Senhores, CSNA3 e vale estão baratas. China está estimulando forte sua economia, basicamente construção civil. O último a comprar mineradoras é mulher do padre. Aliás FI estão ainda muito baratos: MFII11, HCR11, HECT11, HABT11, DEVA11, BARI11 , URCR11 (1.1 a 1.6 mês). O lance não é o dividendo...o lance é ter comprado algo que pra sempre ((em relação ao dinheiro investido) renderá 17% ao ano (fim do sobe e desce do IBOV) Vida longa aos comprados.
 , óbvio que já estou comprado. Daí a propaganda.
 sim....
CVBI11
Com essa crise mundial, acho que só os bancos vão sobreviver.Vale, Gerdau, Weg….. cadê???
Dizer que o índice recuou 17% é uma anedota viu! Tire Vale, Petrobrás e os quatro principais bancos...aí tu vai ver que o índice Bovespa caiu ao menos 50%...ou a bolsa se resume a esses que citei??
Sim, resumi a esses caras ... o resto é só para composição
o índice bovespa SIM,a bolsa não...
Certíssimo. Quem entra em IPO dessas porcarias tem que se ferrar... quem coordena deveria estar na cadeia.
E os "economistas", sempre disseram que a taxa de juros menor "segurava" a inflação. Economista de esquerda é causa da economia andar pra traz!
Gado fala asneira sem pensar, aliás, não conseguem raciocinar. Quem baixou Selic na canetada para fazer o dólar subir e lucrar com investimento no exterior foram os milicianos que estão no poder.
Burrrrrrrrro! Dá zero pra eleTá parecendo meu sogro, só fez cagada, perdeu tudo e diz que a culpa é do PT
Seu comentário foi quase certeiro, tirando os 99,9999% de erro!!!
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