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Recompra de ações da Apple: confira o que pode acontecer na visão deste analista

Publicado 13.03.2024, 15:53
Atualizado 13.03.2024, 15:53
© Reuters.

Investing.com – O ano de 2024 tem sido desafiador para os investidores da Apple (NASDAQ:AAPL), com uma queda superior a 7% no valor das ações desde o início do ano, apesar de uma recuperação recente. A empresa viu suas ações atingirem o menor valor do ano, US$168,49, na semana passada, antes de uma leve alta para mais de US$173.

Contudo, o valor ainda está distante do pico de US$199,62 alcançado em dezembro de 2023.

Fatores que influenciaram o desempenho da Apple

A gigante da tecnologia enfrentou diversos obstáculos, como a diminuição da demanda por iPhones nos EUA e na China, a concorrência acirrada, especialmente da Huawei na China, crescimento estagnado e problemas regulatórios na União Europeia, onde foi multada em mais de €1,8 bilhão por práticas consideradas abusivas na App Store.

Segundo a Counterpoint, as vendas de iPhones na China caíram 24% no início de 2024, enquanto a Huawei registrou um aumento de 64% nas vendas.

Perspectivas dos analistas para as ações da Apple

Analistas da Evercore ISI mantêm a visão de que as vendas de iPhones estão estáveis, enquanto a Redburn rebaixou a classificação da Apple para neutra, citando desafios nos segmentos de Produtos e Serviços. A Piper Sandler expressou preocupações com os estoques da Apple e o crescimento das vendas de unidades.

Programa de recompra de ações da Apple

Apesar dos desafios, a Bernstein destaca o programa de recompra de ações da Apple como um fator positivo, contribuindo para o crescimento do lucro por ação (LPA) da empresa. Desde 2015, a Apple aumentou o LPA em cerca de 13% ao ano, com as recompras de ações adicionando quase 5% ao crescimento anual do LPA.

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Para o futuro, a Bernstein prevê que a Apple poderá continuar reduzindo o número de ações em circulação em cerca de 3% a 3,5% ao ano, um ritmo mais lento do que o histórico de 5%+ entre 2015 e 2020. A expectativa é de um crescimento do LPA em dígitos altos, embora a um ritmo mais moderado do que nos anos anteriores.

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