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Recuperação externa e alívio no IPCA-15 estimulam alta do Ibovespa após perdas

Publicado 27.09.2022, 08:35
Atualizado 27.09.2022, 11:40
© Reuters.  Recuperação externa e alívio no IPCA-15 estimulam alta do Ibovespa após perdas

A busca por risco no exterior e o alívio na inflação no País abrem espaço nesta terça-feira para alta do Ibovespa, que ontem caiu aos 109.114,16 pontos (-2,33%). A valorização das bolsas e a queda do DXY do dólar são atribuídas a um movimento de recuperação, dado que os investidores continuam preocupados com a possibilidade de uma recessão mundial.

Após subir 0,96%, na máxima diária aos 110.161,07 pontos, o Ibovespa passou a perder fôlego, testando queda (-0,05%, com mínima aos 109.056,17 pontos), na esteira das bolsas norte-americanas. O Nasdaq, que chegou a subir perto de 2%, arrefecia para aquém de 1% perto de 11 horas, nas mínimas.

Os investidores avaliam as palavras do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard (vota), em evento. Conforme o dirigente, o pico provável da taxa de juros nos EUA é de cerca de 4,5%.

"Como o Bullard é mais hawkish inclinado a alta de juros e disse que será preciso de mais juros para conter inflação, segura um pouco o ímpeto. Volta a trazer um banho de realidade", avalia Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova (BVMF:RNEW11) Invest.

Além disso, Farto completa que não se pode ignorar a proximidade do primeiro turno das eleições no Brasil, no domingo, que acabam por gerar certa cautela. "Porém, faz mais preço o externo", acrescenta.

Da China, há alguns sinais prospectivos positivos, com expectativa de melhora do consumo, que ajudam a manter o índice da B3 (BVMF:B3SA3) em alta. O minério de ferro subiu 1,13%, a 718,50 yuans, o equivalente a cerca de US$ 100,2 a tonelada, em Dalian. Já o petróleo tem alta de quase 3%. Com isso ações das blue chips ligadas a matérias-primas avançam, caso de Petrobras (BVMF:PETR4), com valorização superior a 1%, e Vale (BVMF:VALE3), com elevação de apenas 0,24%, mas Gerdau (BVMF:GGBR4) PN e CSN (BVMF:CSNA3) On subiam 2,98% e 2,11%, respectivamente.

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As bolsas asiáticas fecharam com ganhos após quatro pregões negativos. "O sentimento do mercado como um todo ao redor do mundo é de um respiro das ultimas quedas. Está cansado das quedas. Os investidores veem desconto e vão às compras, mesmo que não se tenha tanto otimismo", avalia Leonardo Neves, especialista em renda variável da Blue3.

Além de preocupações com a política monetária do Fed, Neves acrescenta temores em relação à Europa, após os preços do gás natural dispararam por lá pós a detecção de vazamentos em tubulações do gasoduto Nord Stream utilizados para transportar a commodity da Rússia para a Alemanha. Também menciona a continuidade da tensão russo-ucraniana, dado que a Rússia deve encerrar hoje um referendo em aéreas ocupadas da Ucrânia. O temor é de que o resultado seja adulterado, elevando o poderio russo. "E grandes bancos estão esperando quedas mais acentuadas das bolsas europeias", diz o especialista da Blue3.

Em evento hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell disse que a "normalização monetária" nos EUA expôs fragilidades no sistema financeiro descentralizado, que, por isso, necessita de uma "regulação cuidadosa e bem pensada". Já a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, se esquivou de falar sobre política monetária, afirmando, por ora, que se os Bcs não se engajarem em campo digital, "podemos perder papel de âncora."

No Brasil, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) também é avaliada. Mas tem menor influência nos negócios, dado que manteve a linha do comunicado da semana passada, quando manteve a Selic em 13,75% ao ano, após 12 aumentos seguidos.

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Para o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, o documento do Copom reforçou a mensagem que já havia sido dada. "A partir de agora o BC segue aguardando os efeitos do ciclo monetário já feito, mas ao mesmo tempo continua atento ao ritmo de convergência da inflação", avalia em comentário à imprensa e a clientes. Este entendimento, completa, indica que provavelmente o BC quer fazer com que o mercado evite antecipar cortes nas taxas de juros.

Já o recuo do IPCA-15, de 0,37%, reforça otimismo com a economia interna e um cenário de juros sem subir por algum tempo. A queda do indicador foi mais intensa do que a mediana negativa de 0,20% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast. Trata-se da menor taxa para setembro desde 1998 (-0,44%). Além disso, o nível acumulado em 12 meses desacelerou para 7,96%, ante 9,60% em agosto.

De acordo com a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta, o IPCA-15 trouxe um resultado "surpreendentemente positivo." A profissional destaca que já é possível identificar em alguns itens de preços alguns movimentos advindos do aperto monetário, que começou a ser feito no começo do ano passado e terminou este mês.

Contudo, Carla pondera que é preciso olhar com certo cuidado a média dos núcleos, que caiu significativamente, mas ainda mostra um nível consistentemente elevado. "Os bons ventos advindos do IPCA-15 são positivos, mas precisam ser lidos em alguma magnitude com certo cuidado por conta da resistência dos núcleos verificada em alguns grupos importantes", pondera. "Não deixa de ser um ótimo resultado a ser comemorado, inclusive pelo Banco Central", completa.

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Às 11h24, o Ibovespa subia 0,37%, aos 109.441,21 pontos, enquanto o dólar à vista cedia 0,34%, a R$ 5,3604.

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