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Bolsas dos EUA estáveis com olhos nos indicadores do mercado de trabalho

Publicado 01.06.2017, 08:05
© Reuters.  Futuros de Wall Street indicam abertura em leve alta antes de divulgação de dados de empregos
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Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura entre estável e em alta, já que mercados aguardavam relatórios econômicos sobre o mercado de trabalho e os estoques de petróleo bruto nos EUA ainda durante a sessão.

O blue chip futuros do Dow ganhava 5 pontos, ou 0,02%, às 7h02 em horário local (8h02 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 subiam 3 pontos, ou 0,10%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 11 pontos ou 0,19%.

Agentes do mercado aguardavam a chegada da quinta-feira devido à publicação às 09h15 (horário de Brasília) do relatório mensal da ADP, empresa processadora de folhas de pagamento, sobre empregos não agrícolas nos EUA. O consenso das projeções aguarda a criação de 185.000 empregos em maio.

Embora não seja visto como um guia confiável para o relatório de empregos do governo previsto para sexta-feira, 2 de junho, o relatório da ADP serve como orientação sobre a contratação no setor privado.

Em outra métrica do mercado de trabalho norte-americano, o Departamento de Trabalho do país divulgará os pedidos semanais de seguro-desemprego às 09h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira.

Antes da divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho, Jerome Powell, dirigente do Federal Reserve, fará a exposição de sua visão sobre a economia, política monetária e o balanço patrimonial no Economic Club de Nova York às 9h00 (horário de Brasília).

A apenas duas semanas da decisão de política monetária, os mercados continuam a apostar em cerca de 85% de chances de um aumento dos juros, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Em meio a uma série de relatórios similares ao redor do mundo, investidores também se concentrarão no PMI industrial do ISM em maio às 11h (horário de Brasília).

Mais cedo, preocupações com a saúde da economia chinesa se intensificaram pois o índice da atividade dos gestores de compras (PMI) Caixin/Markit, que está mais concentrado em pequenas e médias empresas, caiu de 49,6 em abril para 50,1 em maio. Isso indica que a atividade contraiu no último mês, a primeira vez em quase um ano, devido a um crescimento "moderado" em novos pedidos de clientes domésticos e estrangeiros.

No lado positivo, o PMI industrial do Japão subiu para 53,1, superando uma estimativa de 52,0, que seria estável em relação a abril.

O PMI industrial da zona do euro se confirmou em 57,0 em maio, mostrando que o forte crescimento na produção e nas novas empresas sustentaram criação recorde de empregos.

Já no Reino Unido, o PMI industrial em maio caiu pouco menos do que o esperado em mais um sinal de "crescimento acentuado". O Markit observou que o crescimento da produção e das novas encomendas permaneceu sólido, ao passo que a taxa de criação de emprego estava na máxima de 35 meses.

Enquanto isso, o petróleo suprimia ganhos prévios no pregão agitado desta quinta-feira.

Os preços do petróleo subiam mais de 1% nas negociações na Ásia após o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), relatar que os estoques de petróleo bruto nos EUA tiveram redução de 8,670 milhões de barris, muito mais do que os 2,517 milhões de barris esperados.

Entretanto, o sentimento de compra parecia fraco antes da divulgação dos dados oficiais da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), que deve ser feita ao meio-dia (horário de Brasília). O relatório será divulgado um dia após o normal devido ao feriado do Memorial Day nos EUA nesta segunda-feira.

O que ainda pesava sobre as percepções era o fato de que agentes do mercado continuavam a questionar se o acordo entre grandes produtores de petróleo para estender os cortes na produção representaria equilíbrio com aumentos na produção de shale oil nos EUA e aumentos de membros da OPEP como a Nigéria e a Líbia que estão dispensadas dos limites na produção.

Somam-se a tudo isso as avaliações cruciais da demanda, já que a temporada de verão de viagens de carro nos EUA começou.

Contratos futuros de petróleo dos EUA subiam 0,17% para US$ 48,10 às 8h04 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent teve aumento de 0,43%, sendo o barril negociado a US$ 51,96.

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