A senadora dos EUA Elizabeth Warren iniciou uma investigação sobre a resistência da indústria de defesa a um projeto de lei proposto sobre o 'direito de reparação' que permitiria ao exército dos EUA manter seu equipamento de forma independente. O projeto de lei faz parte da proposta de gastos com defesa do Senado para 2025 e visa conceder ao Departamento de Defesa acesso justo a peças, ferramentas e instruções necessárias para reparos de equipamentos.
A investigação de Warren tem como alvo a National Defense Industrial Association (NDIA) e outros três grupos da indústria, questionando seus gastos com lobby contra o projeto de lei. Grandes contratados de defesa como Boeing (NYSE:BA), Lockheed Martin (NYSE:LMT), Raytheon e General Dynamics (NYSE:GD), todos membros desses grupos, poderiam ser afetados pela legislação.
A senadora de Massachusetts argumenta que as atuais restrições aos reparos desperdiçam o dinheiro dos contribuintes e comprometem a segurança dos membros do serviço militar. Ela destacou o potencial de atrasos e despesas adicionais devido a contratos que exigem que os reparos sejam feitos por prestadores de serviços autorizados. Warren citou casos em que o pessoal militar teve que enviar motores do Japão para os EUA para reparos, em vez de consertá-los no local, ilustrando a impraticabilidade das práticas atuais.
Os grupos da indústria de defesa, incluindo a NDIA, expressaram sua oposição à disposição do 'direito de reparação', sugerindo que é desnecessária e poderia dissuadir as empresas de vender para o Departamento de Defesa. Em julho, esses grupos comunicaram suas preocupações aos Comitês de Serviços Armados do Senado e da Câmara dos EUA.
Warren também entrou em contato com o Departamento de Defesa para obter mais exemplos de como as políticas de reparo atuais afetaram suas missões e orçamento. Ela questionou se a agência planeja exercer uma lei que permite a transferência de propriedade intelectual desenvolvida com fundos de pesquisa federal.
As respostas dos grupos da indústria e do Departamento de Defesa à carta da Senadora Warren são esperadas até 11 de outubro.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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