Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - A Simpar (SA:SIMH3) anunciou que pretende investir entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões em 2022, sem considerar aquisições. Esse valor representa um aumento de 20% sobre o montante total dos últimos 12 meses terminados em outubro.
A maior parte desses investimentos será voltada para a expansão da frota de veículos leves e pesados, mas o objetivo também é ampliar os serviços das empresas controladas e acelerar negócios e contratos que tragam retornos consistentes.
A holding controla sete empresas independentes: JSL (SA:JSLG3), Movida (SA:MOVI3), Vamos (SA:VAMO3), CS Brasil, CS Infra, Original e BBC Leasing & Conta Digital. No 3T21, a Simpar apresentou um lucro líquido de R$ 399 milhões, 358% maior do que o do 3T20, e um Ebitda recorde de R$ 1,2 bilhão, o dobro na comparação anual.
“Estamos conseguindo promover um ciclo de desenvolvimento sustentável com foco na evolução do nosso ecossistema e nas metas de expansão nas áreas de logística, mobilidade e de concessões, sendo que esses são setores de receitas resilientes e com alto potencial de crescimento”, afirma Fernando Antonio Simões, CEO da Simpar.
Em evento com jornalistas, Simões explicou que a holding está focada em negócios em que o uso substitui a compra e que as metas até 2025 são de ajudar a ampliar e fortalecer a posição nos segmentos de serviços de logística e mobilidade.
Para a JSL, o foco está em trazer uma receita três vezes maior que a atual até 2025. Em relação às empresas de locação, os trabalhos estão concentrados em ampliar em seis vezes as frotas da Vamos e em aumentar de duas a três vezes as da Movida.
A BBC aguarda a aprovação do Banco Central para se tornar um banco e o objetivo é se tornar o app mais usado entre os motoristas profissionais até 2025. A Original também almeja o posto número um no segmento de comercialização de carros no país, enquanto a CS Infra deseja ajudar no desenvolvimento do negócio de concessões de longo prazo.
Simões se demonstra otimista em relação ao crescimento da CS Infra. Para ele, é clara a tendência de que a população busque por serviços que o governo não consegue oferecer de acordo com a demanda e que essa situação será solucionada por meio de concessões, como no caso da administração do Parque Ibirapuera, em São Paulo, por exemplo.