A holding Simpar (SA:SIMH3), controladora de empresas como Movida (SA:MOVI3), JSL (SA:JSLG3) e Vamos Locação (SA:VAMO3), fechou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido contábil de R$ 171,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 86,3 milhões verificado no mesmo período de 2020. Em relação aos últimos três meses do ano passado, houve queda de 34,1% no lucro. Pelo critério ajustado, o lucro cresceu 145% em relação ao lucro de R$ 83,2 milhões dos primeiros três meses de 2020, para R$ 203,8 milhões. O resultado é inferior, porém, ao lucro de R$ 214,9 milhões do quarto trimestre.
Já o lucro líquido dos controladores de R$ 94,2 milhões também reverteu prejuízo de R$ 34,9 milhões de um ano atrás. A performance, no entanto, também é inferior ao lucro de R$ 163,7 milhões do quarto trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 733,7 milhões entre janeiro e março, crescimento de 132,2% na comparação anual. No critério ajustado, o indicador apresentou alta de 30,6%. Quando se retira os efeitos do custo com vendas de ativos, o Ebitda caiu 10,6%, para R$ 1,044 bilhão.
A receita líquida da Simpar somou R$ 2,951 bilhões nos primeiros três meses de 2021, um avanço de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa consumiu R$ 994,7 milhões de caixa nos 12 meses encerrados em março, número 27,4% menor que no período encerrado em março de 2020.
A companhia investiu R$ 3,271 bilhões em expansão de seus negócios, e mais R$ 131,2 milhões em aquisição de empresas.
A Simpar fechou o trimestre com despesa financeira líquida de R$ 229,8 milhões, valor 35% maior que os gastos registrados um ano antes.
A dívida líquida da companhia fechou o mês de março em R$ 9,494 bilhões, aumento de 12% em três meses. O nível de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/Ebitda, chegou a 3,7 vezes, ante 3,5 vezes em dezembro.