SÃO PAULO (Reuters) - O lucro da administradora de programas de fidelidade de clientes Smiles (SA:SMLS3) teve leve queda no primeiro trimestre, uma vez que a expansão da receita operacional foi ofuscada por menores receitas financeiras e maiores despesas.
A empresa controlada pela companhia aérea Gol (SA:GOLL4) teve lucro líquido de 155 milhões de reais de janeiro a março, queda de 0,8 por cento ante mesmo período de 2017.
O faturamento bruto da empresa no período foi 17,8 por cento maior do que no primeiro trimestre de 2017, para 507,7 milhões de reais, apoiado em parte na evolução de 24,1 por cento no volume de milhas acumuladas e de 17,8 por cento em milhas resgatadas.
O programa atingiu 14,2 milhões de participantes no primeiro trimestre, representando uma expansão de 14,9 por cento na comparação anual.
Já a receita líquida teve evolução menor no comparativo anual, de 7,5 por cento, a 247,1 milhões de reais.
O resultado financeiro teve redução de 23,9 por cento, principalmente decorrente da redução da taxa de juros da economia.
Enquanto isso, as despesas operacionais subiram 22,2 por cento, a 50,5 milhões de reais, com a elevação de 29,5 por cento das despesas comerciais com marketing, maiores gastos com pagamento de comissão de cartões e com atendimento a clientes.
Na outra ponta, a receita de breakage atingiu 90,6 milhões de reais, crescimento de 17,3 por cento. A taxa de breakage, que mede quanto das milhas venceram sem terem sido resgatadas pelos clientes, foi de 19,1 por cento, alta de 1,7 ponto percentual sobre um ano antes.
(Por Aluísio Alves)