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(Reuters) - A Starbucks (NASDAQ:SBUX) informou nesta segunda-feira que vai eliminar 1.100 cargos corporativos, à medida que seu CEO, Brian Niccol, avança na estratégia para recuperação da rede de cafeterias, que vem enfrentando queda nas vendas.
"Estamos simplificando nossa estrutura, removendo camadas e duplicações e criando equipes menores e mais ágeis", disse Niccol em uma carta aos funcionários.
"Nossa intenção é operar com mais eficiência, aumentar a responsabilidade, reduzir a complexidade e promover uma melhor integração."
Niccol foi nomeado presidente-executivo da rede no ano passado, em um momento em que as ações da empresa haviam perdido 40% de seu valor em relação ao pico de 2021, devido à fraca demanda nos Estados Unidos e na China.
Considerado responsável pela recuperação da rede de comida mexicana Chipotle Mexican Grill, o executivo implementou o plano "De Volta à Starbucks", que se concentra na racionalização dos negócios por meio de cortes de pessoal e na melhoria da experiência do cliente em suas lojas nos EUA.
Desde que assumiu o comando, há seis meses, as ações da Starbucks se recuperaram em mais de 22%.
"Continuaremos contratando para posições prioritárias que se encaixem em nossa nova estrutura de suporte e adicionem a capacidade que precisamos", disse Niccol, acrescentando que a mudança não afetará equipes nas lojas ou investimentos que a Starbucks está fazendo no horário de funcionamento das unidades.
A Starbucks emprega cerca de 211.000 pessoas nos EUA e cerca de 150.000 funcionários globalmente, segundo relatório da empresa de 2024.
(Reportagem de Neil J Kanatt e Ananya Mariam Rajesh em Bengaluru)