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Investing.com – Analistas consideraram os dados da Suzano (BVMF:SUZB3) como fortes, com vendas de celulose e papel como principal driver. Em repercussão, as ações da companhia registravam alta de 2,79% às 13h56 (de Brasília) nesta sexta-feira, 25 de outubro, cotadas a R$59,01.
A Suzano reportou um lucro líquido de R$3,24 bilhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$729 milhões apurado no mesmo período do ano anterior.
“Considerando nossa perspectiva positiva para os preços da celulose e a significativa melhoria na geração e fluxo de caixa após a ramp-up do Cerrado, reiteramos nossa visão positiva para a Suzano”, destacou a XP (BVMF:XPBR31), que indica compra na ação, com preço-alvo de R$85.
Os dados também foram avaliados como fortes pelo Itaú BBA, que citou o Ebitda de R$ 6,5 bilhões, um aumento de 4% no trimestre, como entre 4% e 5% acima das suas projeções, diante de volumes de celulose melhores do que o previsto.
“O Ebitda de celulose aumentou 3% em relação ao trimestre anterior, impulsionado por maiores volumes e pela desvalorização do real. O Ebitda de papel aumentou 10% em relação ao trimestre anterior principalmente devido a volumes mais fortes”, detalharam os analistas, citando ainda queda na alavancagem frente ao trimestre anterior, que recuou de 3,2x para 3,1x, em dólar. O Itaú BBA possui indicação outperform (compra), com preço-alvo de R$67.
Os resultados superaram as projeções do Safra, o que foi motivado por maiores vendas de celulose e papel, enquanto os preços realizados vieram em linha, segundo o banco. No entanto, o Safra espera um Ebitda menor no quarto trimestre, mas, com a depreciação do câmbio e expectativa de diminuição do custo de caixa da celulose, esses fatores podem compensar os preços mais baixos da commodity.
Após o balanço, analistas do banco Goldman Sachs (NYSE:GS) entendem que os investidores devem se concentrar “na aceleração do Cerrado (e na estratégia comercial tendo em vista a pressão sobre o preço da celulose), bem como na alocação de capital à medida que o investimento em crescimento desacelera”. O Goldman possui visão neutra para ação, com alvo de R$61.