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Suzano tem alta na demanda por celulose na China no 1º bimestre

Publicado 01.03.2023, 16:55
Atualizado 01.03.2023, 17:00
© Reuters. 20/03/2020
REUTERS/Anton Vaganov

SÃO PAULO (Reuters) - A Suzano (BVMF:SUZB3) está registrando no início deste ano um crescimento na demanda por celulose na China, conforme o país retoma atividades após o longo período de severo isolamento social contra Covid-19 e comemorações do Ano Novo Lunar em fevereiro, afirmaram executivos da companhia nesta quarta-feira.

"Na China, após o Ano Novo (Lunar), notamos otimismo nos clientes, com confiança em níveis maiores de produção", disse o diretor executivo de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, em conferência com analistas. "A demanda em janeiro foi maior que em dezembro e em fevereiro voltou a subir, para níveis próximos dos históricos", acrescentou.

Segundo o executivo, a demanda por celulose na China deve alcançar níveis mais normalizados nas próximas semanas.

As ações da Suzano recuavam 1,65% às 16h45, enquanto o Ibovespa mostrava variação negativa de 1%.

A companhia divulgou na noite da véspera mais um resultado recorde, com salto no lucro líquido, enquanto o desempenho operacional medido pelo Ebitda disparou quase 30%, praticamente em linha como o esperado por analistas, segundo dados da Refinitiv.

O presidente-executivo da Suzano, Walter Schalka, afirmou que a empresa pode reduzir o custo de produção este ano diante de um início de tendência de diminuição nos preços de insumos como produtos químicos e do petróleo, enquanto o custo de madeira "não deve aumentar" em 2023.

"A queda do petróleo gera menor custo de madeira por conta do transporte e a queda dos químicos reduz nosso custo variável. Se continuarem no patamar que estão agora em fevereiro, vamos começar a ver queda gradativa do custo caixa porque já estamos com custos menores do que no final do ano passado", disse Schalka a jornalistas.

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O executivo comentou que a América do Sul passa atualmente por falta de disponibilidade de madeira para a produção de celulose, após uma série de projetos de expansão de produção anunciados não apenas pela Suzano mas por rivais como Klabin (BVMF:KLBN11) e Bracell.

A situação tem encarecido o custo da madeira no mercado, mas não para Suzano, disse Schalka. "A Suzano depende muito pouco de madeira de mercado e tudo que precisa de madeira de mercado ela já contratou", disse o executivo na conferência para jornalistas.

"Para nós, o custo de madeira não deve aumentar em 2023. O raio (de obtenção de madeira) no médio e longo prazos tem tendência de redução", acrescentou.

"Nossa percepção é que existe uma limitação para novos projetos (de produção de celulose) decorrente de disponibilidade de madeira", disse Schalka, cuja empresa prevê investir este ano 18,5 bilhões de reais, com boa parte do montante sendo dedicada a uma nova fábrica da commodity no Mato Grosso do Sul, o chamado "Projeto Cerrado".

Questionado sobre as expectativas da companhia sobre o julgamento da compra de ativos de papel tissue da norte-americana Kimberly-Clark (NYSE:KMB) no Brasil, Schalka afirmou que a Suzano não prevê imposição de remédios pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"Não temos nenhuma concentração de participação de mercado no Brasil, deveremos atingir 22% de 'market share' com essa aquisição e por isso não esperamos nenhum remédio", disse Schalka a jornalistas. Segundo ele, pelo histórico de outras operações avaliadas pela autarquia, o caso deve ser julgado entre março e abril.

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(Por Alberto Alerigi Jr.)

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