Os juros futuros abriram a primeira sessão de 2024 em alta firme, reverberando a subida das taxas dos Treasuries na cena internacional. Lá fora, ocorre um ajuste de posições antes de indicadores-chave dos Estados Unidos, que podem clarear as projeções para os cortes de juros já no primeiro trimestre.
Há também a pressão do petróleo, que pode ter efeito inflacionário se mostrar-se consistente. Aqui, o mercado começa o ano de olho no fiscal, diante das críticas do Congresso à Medida Provisória (MP) para compensar os efeitos da extensão da desoneração fiscal. Ao jornal O Globo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a MP estava "mais ou menos precificada com o Congresso".
Pacheco, disse na quinta-feira passada, dia em que a MP foi anunciada, que a medida causou "estranheza" e que vai analisar o teor legal dela. Além disso, setores prometem agir judicialmente.
Às 9h40 desta terça-feira, 2, o DI para janeiro de 2025 subia a 10,035%, de 10,014% noa ajuste de quinta-feira. O janeiro 2027 avançava a 9,755%, de 9,700%. E o janeiro 2029 saltava a 10,120%, de 10,070%.