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Taxas de juros futuros até 2029 têm leves altas em meio a avanço dos yields no exterior

Publicado 07.10.2024, 16:49
Atualizado 07.10.2024, 17:40
© Reuters. Foto ilustrativa com moedas de 1 realn15/10/2010nREUTERS/Bruno Domingos
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira em alta entre os vencimentos até janeiro de 2029, enquanto as longas encerraram em leve baixa, numa sessão marcada pelo avanço firme dos rendimentos dos Treasuries no exterior, com investidores projetando um Federal Reserve mais cauteloso em sua próxima reunião sobre juros, em novembro.

No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2025 -- que reflete as apostas para a Selic no curtíssimo prazo -- estava em 11,092%, ante 11,068% do ajuste anterior.

A taxa para janeiro de 2026 estava em 12,39%, ante o ajuste de 12,385%, e o vencimento para janeiro de 2027 marcava 12,46%, ante 12,429%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 12,41%, ante 12,417%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 12,33%, ante 12,344%.

Pela manhã o relatório Focus do Banco Central mostrou poucas mudanças nas projeções do mercado para os principais indicadores da economia. A projeção para a inflação em 2024 passou de 4,37% para 4,38% e em 2025 seguiu em 3,97%. Já a Selic projetada para o fim de 2024 está em 11,75% -- o que pressupõe mais duas elevações de 50 pontos-base da Selic até o fim do ano. Para o final de 2025, a Selic projetada está em 10,75%.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries subiam em meio às apostas de que o Fed será mais brando em novembro. Os títulos norte-americanos seguiam repercutindo os dados do mercado de trabalho, que na sexta-feira apontaram que a economia dos EUA criou 254.000 empregos em setembro, acima das expectativas dos economistas consultados pela Reuters. Já a taxa de desemprego caiu de 4,2% para 4,1%.

Neste cenário, as taxas dos DIs com prazos até janeiro de 2029 sustentaram ganhos -- ainda que contidos -- até o fim da sessão, enquanto na ponta longa as taxas encerraram com leves baixas.

“A curva brasileira vem acumulando prêmios já há algum tempo, então a gente acaba vendo alguns movimentos pontuais de realização na ponta longa”, comentou durante a tarde Luciano Rostagno, estrategista-chefe e sócio da EPS Investimentos.

De certo modo o movimento da curva nesta segunda-feira foi semelhante ao de sexta-feira, quando as taxas tiveram elevações mais firmes entre os contratos até 2029 e encerraram com leves altas na ponta longa.

© Reuters. Foto ilustrativa com moedas de 1 real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

Entre os contratos mais curtos, as taxas passaram a precificar nesta segunda-feira quase 100% de probabilidade de o BC subir a Selic, hoje em 10,75% ao ano, em 50 pontos-base em novembro.

Perto do fechamento a curva brasileira precificava 98% de probabilidade de alta de 50 pontos-base e 2% de chance de elevação de apenas 25 pontos-base. Na sexta-feira os percentuais eram de 93% e 7%, respectivamente.

Às 16h35, o rendimento do Treasury de dois anos -- que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo -- tinha alta de 7 pontos-base, a 3,997%. Já o retorno do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento -- subia 4 pontos-base, a 4,024%.

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