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Taxas futuras de juros fecham em leve alta em dia de movimentos técnicos

Publicado 27.03.2024, 16:54
Atualizado 27.03.2024, 16:55
© Reuters. Moedas de 1 real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Em um dia de agenda relativamente esvaziada no Brasil e no exterior, as taxas dos DIs fecharam a quarta-feira em leve alta, na contramão do recuo dos rendimentos dos Treasuries e em meio a movimentos de rebalanceamento de portfólios com a proximidade do fim do trimestre.

No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 9,915%, ante 9,928% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 9,89%, ante 9,884% do ajuste anterior.

Já a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,14%, ante 10,125%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 estava em 10,435%, ante 10,413%. O contrato para janeiro de 2029 marcava 10,635%, ante 10,607%.

Sem indicadores de fôlego nos EUA e no Brasil pela manhã, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) sustentaram leves ganhos na primeira metade do dia e, no início da tarde, passaram a registrar leves baixas, sem que houvesse condutores específicos para os negócios.

Para Lais Costa, analista da Empiricus Research, os preços dos ativos foram determinados por movimentos de rebalanceamento de carteiras visando o fim do trimestre -- que ocorre na prática na quinta-feira, já que sexta-feira é feriado no Brasil e nos Estados Unidos.

“Não há muita notícia macro para justificar os movimentos. Temos o fim de trimestre, e lá fora o fechamento das curvas é também em grande parte por isso”, comentou Costa, referindo-se à queda dos yields norte-americanos nesta quarta-feira.

“Alguns investidores institucionais fortes precisam fazer um rebalanceamento de portfólio por questões regulatórias. É o caso de fundos de pensões que precisam vender bolsa porque a bolsa subiu muito no trimestre. Assim, ontem (terça) e hoje (quarta) temos visto mais isso (rebalanceamento) na bolsa, nos juros e no câmbio”, acrescentou.

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No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou pela manhã que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,47% em março, desacelerando ligeiramente a deflação após recuo de 0,52% em fevereiro.

À tarde, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrando que o Brasil criou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, melhor resultado em dois anos. O resultado ficou bem acima da expectativa apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 245.000 empregos.

Tanto o IGP-M quanto o Caged, no entanto, tiveram efeitos reduzidos sobre a curva de juros brasileira logo depois de serem divulgados. Enquanto o indicador de inflação não fugiu da expectativa, a forte geração de empregos em fevereiro já havia sido sinalizada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no início do dia, ainda com os mercados fechados.

Na meia hora antes do fechamento, porém, as taxas futuras ganharam um pouco de fôlego no Brasil, em especial na ponta mais longa -- onde os investidores estrangeiros mais atuam.

Neste cenário, perto do fechamento a curva a termo brasileira precificava 92% de chances de o corte da taxa básica Selic em maio ser de 50 pontos-base, como vem sinalizando o Banco Central.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries seguiam em queda no fim da tarde.

Às 16h42, o rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- caía 4 pontos base, a 4,194%.

Para quinta-feira, as atenções se voltam para uma série de indicadores a serem divulgados no Brasil: a taxa de desemprego do IBGE em fevereiro, as projeções de PIB e balanço de pagamentos do Banco Central no Relatório de Inflação e os dados da dívida pública em fevereiro, entre outros. Destaque ainda para a entrevista coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre o Relatório de Inflação.

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Nos EUA, saem na quinta-feira números do PIB e do auxílio-desemprego, entre outros.

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