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Taxas futuras sobem com receio do mercado sobre avaliação de vetos e propostas pelo Congresso

Publicado 08.01.2024, 16:59
Atualizado 08.01.2024, 17:01
© Reuters. Moedas de R$1,00
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira em alta no Brasil, com a curva a termo brasileira traduzindo certo mal-estar do mercado em torno da possibilidade de vetos e propostas do governo Lula serem derrubados no Congresso, afetando a área fiscal.

Desde o início do dia as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) operaram com viés de alta, em um ambiente global pouco favorável a ativos de maior risco, após a forte queda dos preços do petróleo.

No entanto, os rendimentos dos Treasuries, que chegaram a subir mais cedo, migraram para o negativo, com investidores à espera de novos dados de inflação a serem divulgados nos Estados Unidos na quinta-feira.

No Brasil, as taxas dos contratos futuros de juros chegaram a subir cerca de 10 pontos-base em alguns vencimentos, mas perderam parte da força com a queda dos yields dos Treasuries. Ainda assim, as taxas futuras se seguraram no território positivo.

Dois profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que o mal-estar em torno do cenário fiscal brasileiro justificavam a alta das taxas dos DIs, na contramão dos rendimentos dos Treasuries.

O economista-chefe do banco Bmg, Flavio Serrano, citou a possibilidade de o veto do presidente Lula ao cronograma de pagamento de emendas, contido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ser derrubado pelos parlamentares. Além disso, há o risco de o pacote de reoneração da folha de pagamentos, lançado pelo governo no fim de 2023, não passar no Congresso.

O receio é de que eventuais reveses no Congresso tornem ainda mais difícil ao governo atingir a meta de resultado primário zero em 2024.

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“Começamos esta semana com alguma cautela com a desoneração (da folha) e possível revisão de meta de déficit zero. Isso é uma pedra no sapato hoje, que pode estar explicando esta (abertura da) curva”, comentou o gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, Cleber Alessie Machado.

Investidores também aguardavam a divulgação de dados da economia do Brasil e dos EUA durante a semana. Na agenda estão o índice de preços ao consumidor norte-americano e o IPCA brasileiro, ambos na quinta-feira.

No fim da tarde desta segunda-feira a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,085%, ante 10,06% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 9,715%, ante 9,668% do ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2027 estava em 9,845%, ante 9,793%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2028 estava em 10,09%, ante 10,035%. O contrato para janeiro de 2031 marcava 10,5%, ante 10,45%.

Perto do fechamento a curva a termo precificava 98% de chances de o corte da taxa básica Selic no fim de janeiro ser de 0,50 ponto percentual, como vem sinalizando o BC. Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano.

Às 16:48 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- caía 4,90 pontos-base, a 3,9926%.

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Aqui, enquanto só falam de receios e medos,dolar volatil,  juros futuros subindo, por causa da inflação americana, do rendimentos dos Treasury, as bolsas americanas sobem e perto dos seus recordes.  É claro que todo esse mimimi aqui tem os motivos de sempre, pois esse pessoal da Faria Lima não se cansa e nem tem vergonha de se repetir ao infinito, desde que consigam manobrar e fazer seu dia.
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