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Os juros futuros fecharam a sexta-feira com taxas curtas mostrando viés de alta e as longas em queda, em mais um dia de apetite do investidor estrangeiro por Brasil, que fez a curva descolar da abertura dos Treasuries e da recuperação das commodities. Apesar da disparada dos retornos dos títulos dos Estados Unidos, refletindo a possibilidade de um aperto monetário mais forte no juro americano endossada pela surpresa com o dado de emprego dos EUA (payroll), o fluxo externo acabou falando mais alto, até porque nem mesmo o dólar resistiu em alta ante o real. Na ponta mais curta até o miolo, o efeito do comunicado do Copom parece ter se esgotado, com o mercado agora à espera da ata da reunião na terça-feira.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 13,765%, de 13,746% na quinta-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2024 passou de 13,008% para 13,020%. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 12,10%, de 12,097% na quinta, e a do DI para janeiro de 2027 ficou em 12,00%, de 12,11%. Vale destacar o DI janeiro de 2026, que fechou com taxa abaixo de 12%, a 11,96%, de 12,003%. No balanço da semana, a curva teve expressiva redução da inclinação.
Depois do comunicado do Copom ter na quinta-feira provocado um rali no mercado de juros, nesta sexta as atenções estavam voltadas à agenda externa. Apesar da surpresa com o relatório de emprego nos EUA referente a julho, os vencimentos longos no Brasil passaram incólumes ao efeito de alta nos retornos dos Treasuries. A taxa da T-Note de 2 anos subiu cerca de 20 pontos-base e a da de dez anos, em torno de 15 pontos.
O documento dos EUA trouxe não somente a criação de vagas (528 mil) muito acima do esperado (250 mil), como revisão para cima no payroll de maio e junho, queda na taxa de desemprego ante expectativa de estabilidade e salários subindo além do previsto.
"O mercado de trabalho mostra aperto considerável, com indicações de restrições prolongadas no lado da oferta (taxa de participação). Assim, acreditamos que a tarefa do Fed será mais difícil do que o precificado atualmente pelo mercado", afirmou o economista-chefe da ModalMais, Felipe Sichel. O monitoramento do CME Group indica que a aposta de aumento de 75 pontos-base no juro americano voltou a ganhar força.
O economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, afirma que não é de hoje que a curva longa vem fechando em função do exterior, mais precisamente desde que o Banco Central Europeu (BCE) abandonou seu forward guidance e, depois, a comunicação do Federal Reserve foi percebida como "dovish". "Ao longo de todo o mês de julho, tivemos um fechamento relevante dos spreads de crédito high yield nos Estados Unidos, que têm grande correlação o que vemos no CDS de emergentes. O do Brasil, desde 14 de julho, caiu 54 pontos-base, de 330 para 275 pontos", destacou.
Os vértices de curto e médio prazo não acompanharam a ponta longa, porque o mercado agora prefere esperar a ata do Copom na terça-feira para confirmar se a leitura do comunicado de que o cenário base agora é de manutenção da Selic está correta. Se ratificada tal perspectiva, Olivares vê como natural que o mercado comece agora a "operar" o timing para o início do ciclo de queda, mas defende que o Banco Central deixe o aperto monetário "fazer o seu trabalho", uma vez que as expectativas de inflação estão desancoradas ante as metas. "Agora, o BC vai ter de gerenciar no discurso essas expectativas de corte, vai ser mesmo no gogó", comentou.
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