Investing.com - O TC (ex-Traders Club) informa o mercado nesta sexta-feira (30) de que a BSM negou estar investigando a empresa, desmentindo uma nota na coluna do jornalista Lauro Jardim n'O Globo publicada em 30 de junho de 2022.
Na ocasião, Jardim havia dito que a empresa era investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que foi desmentido pelo próprio jornalista em uma nota de 26 de setembro. Na nota dessa semana, Jardim afirma que as investigações existentes atualmente são para verificar uma suposta manipulação de mercado com as ações do TC, que se originaram após denúncias da própria empresa.
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"Considerando que a competência da BSM se limita aos Participantes da B3 (BVMF:B3SA3), seus administradores, funcionários e prepostos, destaca-se que não houve e não há investigação específica na BSM envolvendo a companhia TC Traders Club .”, destaca o comunicado do TC (BVMF:TRAD3) à resposta da BSM, que é uma entidade que autorregula os mercados administrados pela B3.
As ações da TC foram fortemente impactadas com a especulação sobre a existência da investigação. Nesta sexta-feira, as ações do TC avançam de 3,4% a R$ 3,65, ainda bem abaixo às cotações de 30 de junho, quando desabaram 27,09% a R$ 4,79 com a notícia de Jardim.
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Polêmica com a Empiricus
Dois dias antes à veiculação da nota de Jardim, um vídeo apócrifo foi disseminado nas redes sociais com graves acusações ao TC. O CEO do TC, Pedro Albuquerque, acusou os diretores da Empiricus Felipe Miranda e Caio Mesquita como autores do vídeo. Ambos negam.
Albuquerque apresentou à imprensa, na época, conteúdo de e-mails anônimos recebidos pelo Departamento de Relações com Investidores, que apresentam indícios de eventual envolvimento dos diretores da Empiricus, além de ter acusado o concorrente de manipulação de mercado, pois a Empiricus teria na época uma operação milionária vendida com as ações da TC, em parceria com a Vitreo.