👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Telebras reconhece ‘pedalada’ e projeta rombo de R$ 184 milhões

Publicado 04.11.2024, 18:12
Telebras reconhece ‘pedalada’ e projeta rombo de R$ 184 milhões
TELB4
-
TELB3
-

A Telebras (BVMF:TELB4) reconheceu em documento encaminhado ao TCU (Tribunal de Contas da União) ter feito a “pedalada fiscal” milionária divulgada pelo UOL e confirmada pelo Poder360.

A empresa pública afirmou no documento que o rombo estimado em R$ 184 milhões em 2025 é capaz de superar o dobro em relação a 2024. Disse ainda ter usado a DEA (Despesas de Exercícios Anteriores), uma ferramenta orçamentária, para passar compromissos de 2023 para o orçamento de 2024.

Apesar de ser uma ferramenta válida, a DEA só deve ser usada em casos vigentes na lei. O TCU não reconhece a regularidade do procedimento.

Seu uso fora das regras pode impactar de forma negativa o planejamento do governo, causando o aumento artificial do orçamento de um órgão, o acúmulo de dívidas para a União, a distorção de resultados fiscais e o consumo de recursos para anos seguintes.

A ‘pedalada fiscal’ é um tipo de manobra contábil do Executivo para cumprir as metas fiscais, fazendo parecer que há um equilíbrio entre gastos e despesas nas contas públicas.

A estatal, que está sob influência do senador Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que vai se manifestar no processo do TCU. Membros do Novo pediram a apuração do tribunal de contas.

O ministro Antonio Anastasia (relator) cobrou a Telebras e o MCom (Ministério das Comunicações), que é responsável pela supervisão da Telebras.

O Poder360 procurou a Telebras nesta manhã, por e-mail e mensagem, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação da estatal.

Já o TCU respondeu que “se manifesta por meio de seus acórdãos”.

“O caso mais recente da Telebras é objeto de três processos no TCU, todos de relatoria do ministro Antônio Anastasia: TC 022.993/2024-0, TC 021.967/2024-5, TC 021.936/2024-2. Ainda não há decisão do Tribunal. Os documentos não estão públicos no momento”, afirma a nota.

INEVITÁVEL

A Telebras teria afirmado ao TCU que enviou 7 solicitações aos ministérios das Comunicações e do Planejamento e ao Senado, em 2023, com o objetivo de aumentar o seu orçamento. Três delas foram negadas e 4, não respondidas. Como ministério supervisor, as Comunicações têm papel determinante no orçamento da Telebras.

Sem os recursos, a Telebras teria dito que usar a ferramenta DEA foi “inevitável“, pois os valores solicitados garantiriam “a continuidade dos serviços aos clientes” e “políticas públicas de conectividade e segurança do Estado brasileiro”.

No documento encaminhado ao TCU, a Telebras disse ainda que informou o uso da DEA a “todas as partes interessadas”. Contudo, não mencionou quais foram os órgãos ou ministérios.

A estatal teria informado também que o governo liberou R$ 80 milhões em 18 de setembro –6 dias depois da “pedalada” ter sido divulgada. Segundo a Telebras, o valor é “insuficiente para fazer frente a todas as despesas”.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.