‘Tempestade perfeita’ derruba estas ações em mais de 10% hoje; é hora de comprar?
Investing.com – Os primeiros números relacionados à migração e o balanço do quarto trimestre de 2024 não animaram os investidores e as ações da Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) (Vivo) despencavam no pregão desta quarta-feira, 26 de fevereiro. Às 10h40 (de Brasília), os papéis recuavam 6,60%, cotados a R$49,96.
Os resultados seguem sólidos, segundo a Ativa, mas o mercado deve focar nos números iniciais da migração de concessão para autorização em telefonia fixa, que estariam inferiores ao potencial. A Vivo estima um valor presente líquido (VPL) de R$ 4,5 bilhões em dez anos, mas o montante pode ser menor, segundo a Ativa, diante de economias em investimentos e possíveis e sinergias.
Mesmo “que a empresa tenha apontado outros benefícios (como a venda da rede de cobre e alienação/locação de propriedades), acreditamos que o mercado pode se decepcionar um pouco com os primeiros números e esperar maiores detalhes por parte da empresa”, reforça, indicando compra, com preço-alvo de R$63.
A Genial, que também possui compra na ação, com alvo de R$63, aponta que excluindo “os efeitos dos não recorrentes o resultado foi marginalmente negativo”, mas considerou como positivo os impactos da migração da concessão para autorização.
O balanço foi avaliado como misto pelo Goldman Sachs (NYSE:GS), que lamentou resultados operacionais fracos, com uma desaceleração das receitas de serviços móveis mais elevada do que o previsto. Ganhos mais significativos com as vendas de cabos de cobre não eram considerados anteriormente e a reversão de contingências regulatórias impulsionou os resultados. Mas ainda que recomende compra, com preço-alvo de R$53,50, o banco traz ressalvas:
“Os lucros de 2025 têm sido um foco importante dos investidores, como um proxy para o rendimento de dividendos (o guidance de pagamento é >100% dos lucros); e as reversões de provisões previamente antecipadas para impulsionar os lucros de 2025-26 beneficiaram 2024, o que (por si só) reduz o piso do guidance para o rendimento de 2025".
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