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Tembici e Uber se aliam para levar 'laranjinhas' para a América Latina

Publicado 06.04.2023, 05:40
Atualizado 06.04.2023, 09:10
© Reuters.  Tembici e Uber se aliam para levar 'laranjinhas' para a América Latina

A Tembici, dona das bicicletas "laranjinhas", e a Uber (NYSE:UBER) anunciaram nesta quarta, 5, uma parceria para oferecer as bikes comuns e elétricas da marca aos usuários do aplicativo de transporte. O projeto terá início no Recife (PE) neste mês, e o objetivo é estendê-lo às demais praças de atuação da startup - e que incluem Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e também na América Latina até o fim deste ano. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.

"Essa parceria é um ganha-ganha. A Tembici ganha podendo distribuir o serviço de bicicletas para milhões de usuários da Uber, que ganha disponibilizando um novo modal aos seus clientes, sustentável, mais ágil e que descarboniza as cidades", disse o presidente e cofundador da Tembici, Tomás Martins, ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O executivo não revela as expectativas em torno da nova parceria, mas diz que a empresa está se preparando "bastante" devido ao potencial de alcance da Uber. Números de trajetos atuais nas cidades servem de termômetro: 60% dos deslocamentos vão até cinco quilômetros. O acesso às bicicletas será feito no próprio aplicativo da Uber e estará disponível ao lado das opções de carros como Uberx e UberGreen, assim como o seu pagamento.

Com uma frota de 22 mil "laranjinhas", a meta é encerrar 2023 com 30 mil bicicletas, sendo dez mil no modelo elétrico, em um esforço para suprir a demanda adicional que virá da parceria com a Uber. No ano passado, a Tembici renovou o seu principal contrato, com o Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), por mais uma década. Além disso, tem parceria com a operadora Claro, em Brasília, e o iFood no Rio, enquanto em praças da América Latina suas bicicletas também levam a marca da MasterCard.

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Nova aposta

No caso da Uber, a parceria é uma nova ofensiva da companhia no universo da micromobilidade. O aplicativo fez uma primeira aposta no segmento em 2018, quando comprou a startup nova-iorquina Jump. Anos depois, transferiu o negócio para a americana Lime, que, assim como outros nomes do setor, enfrentou cobranças por seu modelo de negócio - que permite aos usuários deixarem as bicicletas em qualquer lugar.

"Essa parceria mostra o papel importante que as opções sem carro desempenham cada vez mais na estratégia da Uber para chegar a emissões zero de carbono, fornecendo aos usuários formas sustentáveis, acessíveis, e convenientes para viajar", disse a chefe global de micromobilidade da Uber, Annie Duvnjak, ao comentar o acordo com a Tembici.

Com problemas de resultados e restrições regulatórias, o negócio de micromobilidade enfrenta desafios ao redor do mundo. No mais recente revés do setor, a prefeitura de Paris decidiu proibir o uso de patinetes elétricos compartilhados após decisão dos moradores da capital francesa.

Diferentemente de rivais, a Tembici aposta em estações para retirada e entrega da bike, o que a permitiu seguir crescendo de forma mais estável na contramão da concorrência. Do seu lado, a parceria com a Uber é inédita e vem na esteira de sua mais recente captação de recursos no valor de R$ 160 milhões por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo R$ 80 milhões vindos do Fundo Clima, instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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