Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Investing.com - O Morgan Stanley (NYSE:MS) reduziu sua previsão de crescimento do lucro por ação para 2025 do MSCI Europe para uma queda de 1% em termos de moeda local, abaixo de sua estimativa anterior de um ganho de 1,3%.
A revisão para baixo reflete a volatilidade contínua nos mercados de câmbio, incertezas relacionadas a tarifas e sinais de enfraquecimento dos fundamentos corporativos.
As estimativas de consenso também caíram para 0,6%, e o banco espera que essa tendência de queda persista.
A previsão atualizada faz parte de um relatório estratégico mais amplo que traça comparações com o início dos anos 1990, um período marcado por incerteza econômica e desempenho lento das ações após choques geopolíticos.
O Morgan Stanley observa que, embora as ações tenham se recuperado para máximas anteriores à escalada, elas permanecem vulneráveis à contínua fragilidade econômica e às expectativas excessivamente otimistas dos investidores por uma recuperação acentuada.
Apesar da redução nas expectativas de lucros, a empresa elevou sua meta para junho de 2026 do múltiplo preço/lucro (P/L) de 12 meses do MSCI Europe para 15,6x, acima dos 15,2x anteriores.
Isso reflete a esperança dos investidores por uma recuperação, mesmo com o risco subjacente de lucros persistindo. Para contextualizar, o consenso espera um crescimento do LPA para 2026 e 2027 de 11,5% e 11,3%, respectivamente, enquanto o cenário base do Morgan Stanley é mais conservador, com 2,2% e 4,5% para esses anos.
Uma prévia bottom-up de aproximadamente 230 empresas europeias reforça a visão cautelosa.
Os analistas do Morgan Stanley esperam que 88 empresas não atinjam os principais indicadores de desempenho ou recebam revisões negativas de lucros, enquanto apenas 52 devem superar as expectativas ou receber revisões positivas. Isso equivale a uma proporção líquida negativa de cerca de 15%.
Os setores que devem ter desempenho inferior incluem automóveis, químicos, metais e mineração, tecnologia médica, transporte, bens de consumo básico e bens de capital. Em contraste, o setor de defesa está projetado para ser um dos poucos com probabilidade de superar as expectativas de lucros ou elevar as projeções.
Nomes como Siemens (ETR:SIEGn) Energy, SocGen (OTC:SCGLY), ENGIE, Santander (BME:SAN) e Lloyds (LON:LLOY) aparecem na lista da empresa de ações com potencial positivo de revisão.
O relatório também destaca o declínio contínuo na amplitude das revisões de lucros, especialmente para estimativas do segundo ano à frente, e observa que os ventos contrários cambiais e a exposição a tarifas estão cada vez mais incorporados nas orientações corporativas.
Esses fatores estão pesando sobre o sentimento e as expectativas, contribuindo para o que o Morgan Stanley descreve como uma temporada de balanços "negativamente inclinada".
O Morgan Stanley mantém sua preferência por empresas com modelos de negócios resilientes ou fortes impulsionadores idiossincráticos.
Também continua a favorecer o fator de accruals, um indicador da qualidade dos lucros, que historicamente tem apresentado bom desempenho durante a temporada de balanços.
Em termos de US$, o crescimento do LPA para 2025 do MSCI Europe está projetado em 9%, próximo aos 9,2% do S&P 500, embora o cenário em moeda local permaneça mais fraco. Essa divergência ressalta os desafios da região, incluindo exposição a riscos políticos e impulso doméstico mais lento.
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