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Temporada do quarto trimestre tem avaliação mista de analistas – veja os destaques

Publicado 06.04.2024, 09:05
Atualizado 07.04.2024, 18:00
© Reuters
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Investing.com – Nada unânime. Analistas de bancos e casas de análise tiveram visões mistas sobre a temporada de balanços do quarto trimestre de 2023 das ações listadas na B3 (BVMF:B3SA3), conforme as empresas de suas coberturas.

BB Investimentos considerou a temporada como positiva, Órama avaliou como em linha com o esperado e a XP Investimentos (BVMF:XPBR31) como negativa, apesar de melhorias marginais. Para o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), faltaram surpresas positivas, enquanto o BTG avalia que, na comparação anual, os dados foram sólidos.

Jennie Li, estrategista da XP Investimentos, avalia que a temporada não foi tão positiva, principalmente na comparação com temporadas em mercados internacionais como os Estados Unidos. “Dados da Bloomberg mostram que 75% das empresas do S&P bateram as estimativas dos analistas do mercado, enquanto para o Ibovespa, o percentual foi de 45%, com menos empresas batendo as estimativas do consenso”, compara.

Veja o que instituições financeiras avaliam como destaques da temporada de balanço do quarto trimestre das empresas listadas na B3:

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BB

De acordo com o BB Investimentos, a temporada de resultados foi predominantemente positiva. “Notamos, de forma geral, efeitos menos nocivos da inflação sobre os custos das companhias. Houve um movimento de estabilização e melhora gradual de margens na esteira da descompressão dos juros, amparado por um mercado de crédito em ritmo de retomada”, avalia o BB em relatório.

O BB menciona como exceção as teses mais cíclicas, que precisam de uma expansão mais robusta, o que não ocorreu nos últimos três meses do ano diante do cenário competitivo e pressão nas margens.

BofA

O Bank of America (BofA) apontou, em relatório, que a temporada de resultados do quarto trimestre teria demonstrado expansão do lucro por ação, “mas carece de surpresas positivas”. “Vimos o segundo trimestre de expansão anual do lucro por ação no Ibov ex-commodities, mas um número limitado de batidas sugere que boas notícias já podem estar precificadas”.

O banco elencou como destaques positivos os setores de shoppings, teles, educação, enquanto tiveram resultados mistos bancos, varejo, bens de capital, alimentos, indústrias e serviços públicos.

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BTG

O BTG Pactual (BVMF:BPAC11) considera que, à primeira vista, os resultados, desconsiderando Petrobras (BVMF:PETR4) Vale (BVMF:VALE3), parecem suaves, com receitas 3,0% acima das projeções de seus analistas, Ebitda e os lucros 1,1% e 7% abaixo das nossas estimativas, respectivamente.

Mas, na comparação com o quarto trimestre do ano anterior, os dados vieram sólidos, com alta de na receita de 1,8%, no Ebitda de 12,2% e no lucro líquido de 19,4%. “Excluindo empresas de alimentos e bebidas, que foram o principal impulsionador negativo dos resultados domésticos, os números teriam sido ainda mais fortes, com receita, Ebitda e lucro líquido aumentando 7%, 19% e 26% ao ano”, destaca o BTG.

Já as exportadoras de matérias-primas apresentaram dados mistos, segundo o banco, com resultados consolidados com queda anual de 7,2% na receita, diminuição de 22,7% no lucro e crescimento de 4,5% no Ebitda, considerando a base anual.

Órama

A temporada de resultado veio muito em linha com o trimestre anterior, na opinião da Órama. “Em commodities, com um preço do minério de ferro mais ou menos na mesma casa, a US$100 a US$130, Vale ficou mais ou menos no mesmo patamar, tivemos petróleo ainda com US$80 a US$80, então Petrobras e junior oils tiveram resultados robustos”, destaca Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama.

“No varejo, consumo veio muito em linha, claro que ajustando para a sazonalidade do final do ano. Saúde veio com bastante outlier, Hapvida (BVMF:HAPV3), Oncoclínicas despencando”, completa o analista, ao mencionar repercussão negativa também para Minerva (BVMF:BEEF3).

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XP

Na cobertura da XP, 30% das empresas bateram as estimativas dos analistas no Ebitda, 47% vieram em linha e 24% abaixo. Considerando os lucros, 53% superaram as projeções de analistas da XP, 15% ficaram em linha e 33% abaixo.

A temporada não foi positiva, ainda com contração de lucros, mas segue movimento que foi percebido nos trimestres anteriores que indicam possíveis melhoras por vir. “Porém, eu diria que a gente começou a ver uma melhora marginal, especialmente em alguns papéis e setores que têm sido muito pressionados pelo macro doméstico bastante desafiador”, pondera Jennie Li.

A perspectiva para 2024 tem melhorado também, segundo a estrategista. As estimativas do mercado de lucro por ação Ibovespa têm sido revisadas para cima em 10% dos últimos seis meses, com macro melhor, incluindo desinflação e trajetória de queda nos juros.

Enquanto isso, em relatório, a XP afirma que o trimestre foi de dados fracos para produtores de grãos, refletindo menores preços de commodities e alta nos custos. Já o setor de mercado de capitais tem mostrado sinais de melhoria, ainda que lenta, de acordo com a XP, que afirma que 2023 indica um ponto de virada para neobanks. Construtoras apresentaram resultados positivos para Cury, Direcional (BVMF:DIRR3) e Plano & Plano, enquanto MRV (BVMF:MRVE3), Tenda (BVMF:TEND3) e Even (BVMF:EVEN3) ficaram na ponta negativa. Em elétricas e saneamento, a XP elenca Eletrobras (BVMF:ELET3) e Sabesp (BVMF:SBSP3) como os melhores dados, enquanto shoppings teriam apresentado desempenho operacional robusto. Em varejo, Grupo Soma (BVMF:SOMA3) e C&A teriam se despontado frente às demais, enquanto o varejo alimentar foi afetado pela tendência desinflacionária. Magalu teria reportado melhoria de margens e sólida geração de caixa, enquanto Casas Bahia continua a enfrentar custos de sua reestruturação.

Levante

Flavio Conde, analista da Levante, lembra que, no quarto trimestre de 2022, preços do petróleo, aço, celulose e papel estavam em níveis recordes e, durante 2023, começaram a cair. “Assim, Petrobras, Usiminas (BVMF:USIM5), Gerdau (BVMF:GGBR4), Suzano (BVMF:SUZB3), Klabin (BVMF:KLBN11) e Irani tiveram queda anual de resultados, seja receita, Ebitda e lucro líquido. Na média, também há piora do resultado financeiro”. A exceção foi o setor de minério de ferro, devido à economia chinesa, com melhoria nos preços. O quarto trimestre foi o pior do ano, mas não para as companhias juniores, que vinham investindo em crescimento de produção, sendo menos afetadas pelos preços do petróleo, no entendimento de Conde.

No setor bancário, Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e Itaú apresentaram resultados melhores em 2023, com lucros em quase R$10 bilhões, considerado muito alto pelo analista, além de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 21%. Por outro lado, Bradesco (BVMF:BBDC4) e Santander (BVMF:SANB11) “deram uma afundada” no quarto trimestre. Ambos vinham melhorando e pioraram novamente, de forma inesperada, na opinião do analista, uma forte decepção.

A surpresa negativa do trimestre foi o Bradesco, enquanto a positiva foi o setor de seguros, com destaque para BB Seguridade (BVMF:BBSE3). “Além dela, Caixa e Porto, todos vieram com crescimento com nas linhas de receita, com queda de despesa e tudo crescente”.

Em varejo, o destaque negativo ficou por conta da Casas Bahia, “que continua no seu processo de encolhimento e de resultados negativos”, lamenta Conde, que pondera que a Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) apresentou bons números, surpreendendo positivamente, ainda que as suas ações continuem penalizadas. C&A, Grupo Soma, Arezzo (BVMF:ARZZ3) e Vivara (BVMF:VIVA3) também relataram bons números, no entendimento do analista.

Para a próxima temporada, Conde espera que os dados venham “mais do mesmo”, com preocupação em relação ao varejo, tendo em vista que os primeiros três meses do ano costumam ser mais fracos com sazonalidade.

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