SÃO PAULO (Reuters) - Um funcionário da Usiminas (BVMF:USIM5) que trabalhava no alto-forno 3, o maior de produção de aço da companhia, morreu na segunda-feira vítima de uma queda enquanto trabalhava no equipamento, segundo informações do sindicato de metalúrgicos de Ipatinga (MG).
"Genivaldo Fernando da Silva, de 41 anos, trabalhava na Usiminas Mecânica desde 2022 na obra do alto-forno 3", afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, acrescentando que "o acidente que levou a vida desse trabalhador o arrancou de sua companheira e de seus três filhos".
A entidade citou em comunicado à imprensa "completa negligência" da empresa.
A Usiminas divulgou comunicado à imprensa afirmando que "lamenta profundamente" a morte do trabalhador "em decorrência de uma queda de altura".
Procurada pela Reuters nesta terça-feira, a empresa não forneceu comentários adicionais sobre assunto de imediato.
A companhia tinha previsão de reativar o alto-forno 3, parado desde abril, em agosto. A estimativa mais recente, informada pelo sindicato no final de setembro era de um religamento em meados deste mês.
A Usiminas tem investimento estimado para a reforma de 2,7 bilhões de reais. A capacidade do equipamento é de cerca de 3 milhões de toneladas por ano, mas a companhia vinha operando com ele a cerca de 60% deste volume antes da reforma, que deve gerar ganhos de produtividade para empresa, segundo afirmaram executivos da companhia no final de julho.
(Por Alberto Alerigi Jr.)