Bitcoin dispara acima de US$ 116 mil após discurso de Powell e ganha fôlego
A Investing.com -- O presidente Trump está considerando um novo acordo comercial com a China, focando no aumento das compras chinesas de produtos americanos e investimentos nos Estados Unidos. De acordo com o New York Times, várias fontes próximas ao presidente indicaram que, embora possam existir desafios significativos para alcançar um acordo, o presidente está interessado em um acordo abrangente com o presidente chinês Xi Jinping que vai além da simples modificação da relação comercial.
O interesse do presidente está em um acordo que inclua investimentos substanciais e compromissos da China para comprar mais produtos americanos, apesar do déficit chinês na compra adicional de 200 bilhões USD em bens e serviços sob o acordo de 2020. Trump também quer que o acordo aborde questões como segurança de armas nucleares, que ele espera negociar diretamente com Xi.
Em sua busca por um acordo, Trump empregou uma estratégia familiar de tarifas e ameaças. Em 1º de fevereiro, ele impôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações chinesas, que ele chamou de "salva inicial", levando a uma rápida retaliação da China. O presidente também sugeriu a possibilidade de revogar as relações comerciais normais permanentes que os Estados Unidos estenderam à China há mais de 20 anos.
No entanto, alcançar um acordo exigirá superar múltiplos obstáculos, e a administração Trump ainda não decidiu o que quer da China. Propostas para um encontro entre Xi e Trump em Mar-a-Lago ou Pequim foram discutidas, mas nenhuma visita oficial foi agendada ainda.
Conselheiros como Howard Lutnick, o secretário de comércio; o secretário do Tesouro Scott Bessent; e o bilionário Elon Musk têm incentivado o presidente, dizendo que ele está em posição de fazer um acordo significativo. O presidente e seus conselheiros culpam os chineses por não aderirem aos termos do acordo de 2020, e também criticam a administração Biden por não fazê-lo cumprir.
No acordo de 2020, os funcionários chineses se comprometeram a abrir certos mercados para empresas estrangeiras, proteger melhor os segredos tecnológicos e comprar produtos agrícolas e energia americanos. No entanto, não atingiram as metas de compra, citando a pandemia de Covid como motivo.
Funcionários chineses e especialistas de think tanks têm trabalhado em uma proposta para atrair o interesse de Trump. Uma oferta chinesa pode incluir investimentos nos Estados Unidos que criariam aproximadamente meio milhão de empregos em indústrias como solar, veículos elétricos e baterias. A proposta também poderia incluir compras significativas de exportações americanas, cooperação na manutenção da paz com a Coreia do Norte e reconstrução da Ucrânia, e promessas de manter o dólar como a moeda global predominante.
Bessent e Lutnick, que podem liderar quaisquer negociações com a China, estão considerando propostas que acreditam poder reequilibrar o comércio. Isso inclui investimentos chineses significativos nos Estados Unidos, compras substanciais de produtos agrícolas americanos, aviões e outros bens, e possivelmente um acordo para abordar a supercapacidade de manufatura chinesa.
No entanto, a ideia de receber investimentos de fábricas chinesas nos Estados Unidos pode ser divisiva dentro da administração Trump, já que vários funcionários veem o investimento chinês como uma ameaça à segurança. Governos federais e estaduais, bem como o Congresso, também adotaram uma postura mais rigorosa em relação às compras chinesas de empresas de tecnologia e imóveis nos últimos anos.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.