Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Uber Inc (NYSE:UBER) (SA:U1BE34) apresentavam alta de 0,23% às 14h13 (de Brasília) de segunda-feira, cotadas a U$ 34,14, após os investidores voltarem suas atenções para a notícia de sábado de que a empresa de mobilidade urbana havia obtido uma licença de 30 meses para operar em Londres. O BDR da ação subia 0,79%, a R$ 40,73.
O serviço de transporte de passageiros estava envolvido numa disputa com os órgãos reguladores ao longo dos últimos cinco anos devido a questões de segurança, e tinha perdido a sua licença para operar duas vezes ao longo desse período.
Em 2019, a Uber perdeu a sua licença para transporte pago de passageiros em Londres pela segunda vez. A sequência trouxe uma batalha jurídica e, um ano mais tarde, foi concedida à empresa uma licença de 18 meses. A empresa norte-americana perdeu sua licença pela primeira vez em 2017.
A agência de transportes de Londres agora considera a Uber uma entidade qualificada e adequada, tendo-lhe concedido uma licença com ressalvas, afirmou a Reuters ao citar a fala do porta-voz do órgão regulador.
Anteriormente, a Uber anunciou que tinha tranquilizado as preocupações de segurança através da melhoria dos sistemas de verificação de documentos de seguro e da implantação da identificação em tempo real.
A empresa também fechou um acordo com o sindicato britânico GMB no ano passado, permitindo que este representasse até 70.000 motoristas.
No início deste mês, a Uber elevou sua projeção para o trimestre em curso, impulsionada por uma melhoria "significativa" na demanda por mobilidade em fevereiro.
A empresa espera agora que sua receita operacional básica se situe entre US$ 130 milhões e US$ 150 milhões no primeiro trimestre, numa base ajustada. Antes, este intervalo estava entre US$ 100 milhões e US$ 130 milhões.
A Uber disse que espera uma melhoria sequencial no EBITDA ajustado para os segmentos de Mobilidade e Entregas.
Em fevereiro, a empresa divulgou seu segundo lucro operacional trimestral, enquanto a sua atividade de entrega de comida alcançou seu primeiro lucro a nível operacional básico. A empresa também registrou maior número de usuários ativos da sua história.
De acordo com as previsões da empresa da época, as receitas deste trimestre devem ser de US$ 26 bilhões.