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Investing.com - O UBS aumentou sua convicção nas ações europeias antes da temporada de balanços do 2º tri, citando potencial de desempenho superior de empresas específicas, apesar das expectativas amplamente moderadas em toda a região.
De acordo com a atualização da Estratégia de Ações Europeias do UBS, o crescimento dos lucros do 2º tri para as empresas europeias deve permanecer "bastante moderado", com previsões para o ano completo de 2025 revisadas para baixo, para 2%, em meio à pressão contínua de tarifas comerciais e movimentos adversos de câmbio.
A corretora sinaliza que o crescimento dos lucros na Europa estagnou, não mostrando melhora desde 2022 até o presente e refletindo uma tendência mais longa de desempenho estável de 2010 a 2016.
Apesar do cenário macroeconômico contido, o UBS mantém que a perspectiva de médio prazo permanece construtiva, esperando um retorno ao crescimento dos lucros em 2026.
Os analistas acreditam que isso será impulsionado por setores cíclicos expostos a estímulos fiscais e uma recuperação nos gastos do consumidor. No curto prazo, entretanto, o foco dos investidores mudará para surpresas nos lucros em nível de empresa e comentários prospectivos.
Os analistas do UBS realizaram uma revisão intersetorial para identificar empresas que provavelmente divergirão das expectativas de consenso.
Eles sinalizaram 21 empresas como posicionadas para entregar surpresas positivas e 10 onde a cautela é justificada.
Essas seleções são informadas por previsões de lucros específicas do setor e pontuações de concentração da Pesquisa Quantitativa do UBS, que medem a intensidade do posicionamento dos investidores.
A corretora enfatiza que mesmo modestas superações de lucros ou orientações reafirmadas poderiam resultar em reações favoráveis do mercado, dado o baixo patamar estabelecido para o trimestre.
Entre o mercado mais amplo, o UBS observa que qualquer comentário que forneça visibilidade para 2026 poderia ser particularmente bem recebido pelos investidores.
Os analistas refletem uma mudança tática, em vez de estrutural, no sentimento. Embora o crescimento geral possa permanecer elusivo este ano, empresas que demonstram controle de custos, resiliência operacional ou impulso específico do setor são vistas como potenciais superadoras.
A maior convicção do UBS não se baseia em uma recuperação macro, mas em dinâmicas de lucros granulares.
Espera-se que a próxima temporada de balanços sirva como um teste decisivo para o "Caso da Europa", já que o sentimento dos investidores permanece cauteloso, mas as avaliações oferecem apelo seletivo.
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