Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Investing.com - O UBS Global Research reiterou uma postura neutra sobre as ações britânicas, citando fraco crescimento de lucros, pressões cambiais e elevada incerteza econômica no curto prazo.
Apesar de uma perspectiva de médio prazo mais positiva para a Europa, analistas do UBS aconselham exposição seletiva ao mercado britânico.
Os lucros corporativos do Reino Unido devem diminuir 3% em 2025, após uma queda acumulada de 16% nos últimos dois anos.
Uma recuperação modesta é esperada a partir de 2026, com crescimento projetado de lucros de 5%. No entanto, o UBS adverte contra olhar muito à frente, dado o ambiente de crescimento frágil e pressões externas, incluindo tarifas comerciais e flutuações nos preços de commodities.
O FTSE 100, que estava em 8.874 em 16 de junho, deve cair para 8.500 até dezembro de 2025 e recuperar para 9.000 até junho de 2026.
O índice oferece um rendimento prospectivo de dividendos de 3,7%, que o UBS considera como contribuição para retornos totais modestos a partir dos níveis atuais.
Os movimentos cambiais continuam sendo uma preocupação central. Com 75-80% das receitas do FTSE 100 provenientes de fora do Reino Unido, a recente força da libra representa um risco ao reduzir o valor dos ganhos no exterior quando convertidos de volta para GBP. O UBS identifica isso como um obstáculo importante para empresas listadas no Reino Unido.
Os mercados de commodities também estão sob escrutínio. O aumento dos preços do petróleo, impulsionado por tensões geopolíticas no Oriente Médio, poderia oferecer alguma vantagem para os lucros britânicos, dada a exposição significativa do mercado aos setores de energia e materiais. Ainda assim, o UBS espera que os lucros de 2025 permaneçam moderados apesar desses desenvolvimentos.
Em seu cenário base, o UBS espera um desempenho estável, mas não espetacular das ações britânicas, sustentado principalmente por rendimentos de dividendos em vez de valorização de capital. Um cenário negativo inclui o FTSE 100 caindo para 6.700 em meio a interrupções comerciais globais, inflação persistente e queda nos preços das commodities.
Por outro lado, uma combinação de acordos comerciais, melhora no sentimento dos investidores e uma libra mais fraca poderia empurrar o índice para perto de 10.000.
Os analistas favorecem ações de maior qualidade e resilientes em setores com motores de crescimento estrutural.
Os setores preferidos incluem TI, industriais e imobiliário, alinhando-se com a estratégia "Seis maneiras de investir na Europa" do UBS, que visa oportunidades de ações individuais beneficiando-se de iniciativas políticas europeias, como aumento de infraestrutura e gastos com defesa.
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