Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - Mais de 50 empresas brasileiras devem divulgar os respectivos balanços do terceiro trimestre entre o fechamento do mercado desta quarta-feira (11) e a abertura de sexta (13), quase metade delas hoje.
Apresentam os balanços daqui a pouco CCR, Aliansce Sonae, Alupar, MRV, JBS, Locaweb, Rumo, Taesa, Via Varejo, Tecnisa, Mahle-Metal Leve, Eletrobras (SA:ELET3), Marfrig, Lopes Brasil, Guararapes, Enauta, Fras-le, Rossi (SA:RSID3) Residencial, T4F (SA:SHOW3) Entretenimento, Unipar (SA:UNIP3), Kepler (SA:KEPL3) Weber, Pine, Ambipar, Eucatex (SA:EUCA4), Grupo Mateus, Lojas Quero-Quero e JSL (SA:SIMH3).
Por volta das 16h44, quando o Ibovespa caía 0,42%, a 104.730 pontos, os destaques de alta entre essas empresas ficava com Via Varejo, que lidera o índice com avanço de 4,32%, a R$ 18,69, Marfrig (+1,79%), a R$ 14,80, e JBS (+1,10%), a R$ 21,19.
Na ponta oposta, na contramão do índice, MRV liderava as perdas, com recuo de 1,97%, a R$ 19,44, JSL (-1,18%), a R$ 9,19, Enauta (-1,45%), a R$ 9,51, e Eletrobras (-1,26%), a R$ 34,53.
Confira as projeções do mercado para algumas dessas empresas:
CCR (SA:CCRO3)
Analistas projetam que a CCR irá apresentar receita de R$ 2,29 bilhões e lucro de R$ 0,12 por ação.
Já o BTG Pactual (SA:BPAC11) espera que a companhia apresente receita líquida de R$ 2,61 bilhões, Ebitda de R$ 1,52 bilhão e lucro líquido de R$ 271 milhões. O consenso de mercado recolhido pelo mercado vê Ebitda de R$ 770 milhões e prejuízo líquido de R$ 133 milhões.
Aliansce Sonae (SA:ALSO3)
Analistas esperam que a Aliansce Sonae apresente receita de R$ 160,48 milhões e lucro de R$ 0,19 por ação, contra o prejuízo de R$ 0,10 por ação do último trimestre.
O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel da companhia, espera receita líquida de R$ 186 milhões, Ebitda de R$ 127 milhões e lucro líquido de R$ 59 milhões. O consenso de mercado recolhido pelo banco vê Ebitda de R$ 22 milhões e prejuízo líquido de R$ 32 milhões.
Alupar (SA:ALUP11)
O consenso dos analistas mostra receita de R$ 529,5 milhões e lucro de R$ 0,28 por ação no terceiro trimestre.
Já o BTG Pactual espera receita líquida de R$ 444 milhões para a companhia, Ebitda de R$ 369 milhões e lucro líquido de R$ 106 milhões, enquanto o consenso de mercado recolhido pelo banco vê Ebitda de R$ 372 milhões e lucro líiquido de R$ 139 milhões.
MRV (SA:MRVE3)
O consenso dos analistas espera receita de R$ 1,72 bilhão e lucro de R$ 0,29 por ação para a MRV.
A XP Investimentos espera que a construtora apresente sólidos resultados após a companhia reportar vendas líquidas recordes pelo terceiro trimestre consecutivo e lançamentos de R$ 1,87 bilhão. A estimativa é que a construtora apresente lucro líquido de R$ 135 milhões, queda de 16% contra ano passado e alta de 8% contra trimestre passado, receita líquida de R$ 1,7 bilhão e Ebitda de R$ 245 milhões.
A corretora destaca a resiliência da demanda por moradias populares apesar dos impactos da pandemia, mas aponta que as margens devem permanecer pressionadas devido à maior inflação de custos de construção e descontos concedidos durante o trimestre.
Já o BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel, espera receita líquida de R$ 1,8 bilhão, Ebitda de R$ 314 milhões e lucro líquido de R$ 174 milhões, enquanto o consenso de mercado recolhido pelo banco vê Ebitda de R$ 169 milhões e lucro líquido de R$ 115 milhões.
Helbor (SA:HBOR3)
Os analistas do BTG Pactual esperam receita líquida de R$ 290 milhões, Ebitda de R$ 35 milhões e lucro líquido de R$ 2 milhões para a Helbor no terceiro trimestre, enquanto o consenso de mercado coletado pelo banco vê o Ebitda em R$ 21 milhões e prejuízo líquido de R$ 21 milhões.
JBS (SA:JBSS3)
O consenso dos analistas aponta para receita de R$ 69,09 bilhões e lucro de R$ 0,99 por ação para a JBS no terceiro trimestre.
Enquanto isso, o BTG Pactual vê receita líquida de R$ 67,8 bilhões para a companhia, Ebitda de R$ 6,8 bilhões e lucro líquido de R$ 3,1 bilhões. Já o consenso de mercado recolhido pelo banco espera Ebitda de R$ 7 bilhões e lucro líquido de R$ 1,6 bilhão.
Locaweb (SA:LWSA3)
Os analistas esperam receita de R$ 112,85 milhões e lucro de R$ 0,05 por ação.
A XP Investimentos espera que a companhia continue a apresentar resultados fortes, com crescimento de 25,8% na base anual nas vendas líquidas, impulsionado pela forte aceleração da operação de e-commerce. Apesar da reabertura das lojas físicas, os analistas esperam que a adição de novas lojas na plataforma continue robusta dada as tendências de digitalização.
A corretora projeta lucro líquido de R$ 10,4 milhões no trimestre, um crescimento de 73,2% na base anual, receita líquida de R$ 125 milhões e Ebitda de R$ 34 milhões.
Rumo (SA:RAIL3)
O consenso dos analistas espera receita de R$ 2,1 bilhões e lucro de R$ 0,22 por ação para a Rumo no terceiro trimestre, contra R$ 1,83 bilhão e R$ 0,26, respectivamente, dos três meses até agosto.
Taesa (SA:TAEE11)
Os analistas projetam receita líquida de R$ 496,15 milhões e lucro de R$ 0,65 por ação para a Taesa.
A XP Investimentos diz que não deve haver grandes surpresas nos resultados do terceiro trimestres no segmento de transmissão de energia. Os analistas projetam receita líquida de R$ 325 milhões, lucro líquido de 180 milhões e Ebitda de R$ 365 milhões.
Para o BTG Pactual, que tem recomendação neutra para ação, a receita líquida deve ser de R$ 379 milhões, Ebitda de R$ 301 milhões e lucro líquido de R$ 318 milhões. Já o consenso de mercado colhido pelo banco aponta para R$ 357 milhões, R$ 280 milhões e R$ 214 milhões, respectivamente.
Via Varejo (SA:VVAR3)
O consenso aponta para receita de R$ 7,45 bilhões e prejuízo de R$ 0,01 por ação para a Via Varejo no terceiro trimestre.
A XP Investimentos espera resultados fortes, com “a retomada da operação de varejo físico e um e-commerce ainda muito sólido”. Os analistas estimam crescimento de vendas no conceito mesmas lojas de 1,0% na base anual, enquanto a operação online deve manter forte crescimento nas vendas totais em 235,2% no ano a ano, com vendas de estoque próprio (1P) em 200% e um crescimento de 170% no marketplace (3P).
A projeção da corretora é de receita líquida de R$ 7,34 bilhões, lucro líquido de R$ 38 milhões e Ebitda de R$ 479 milhões, enquanto o BTG Pactual vê R$ 7,9 bilhões, R$ 111 milhões e R$ 577 milhões, respectivamente.
Tecnisa (SA:TCSA3)
Os analistas apostam em receita de R$ 30,32 milhões e prejuízo de R$ 0,17 para o terceiro trimestre.
O BTG Pactual vê a receita líquida da companhia em R$ 49 milhões, o Ebitda negativo em R$ 12 milhões e prejuízo líquido de R$ 23 milhões. Para o consenso de mercado recolhido pelo banco, os números devem ser R$ 38 milhões, -R$ 21 milhões e -R$ 31 milhões, respectivamente.
Mahle-Metal Leve (SA:LEVE3)
O consenso dos analistas espera receita de R$ 668,1 milhões e lucro de R$ 0,59 por ação para a Mahle-Metal Leve no terceiro trimestre.
Eletrobras (SA:ELET6)
Os analistas esperam receita de R$ 6,87 bilhões e lucro de R$ 1,40 por ação para a Eletrobras, contra receita de R$ 11,1 bilhões e lucro de R$ 2,93 por ação no último trimestre.
Marfrig (SA:MRFG3)
O consenso de analistas espera receita de R$ 16,59 bilhões e lucro de R$ 1,32 por ação para a Marfrig.
Já o BTG Pactual vê a receita líquida do frigorífico em R$ 16,8 bilhões, o Ebitda em R$ 2,4 bilhões e o lucro líquido em R$ 907 milhões. Para o consenso de mercado recolhido pelo banco, os números devem ser R$ 17 bilhões, R$ 2,8 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente.
LPS Brasil (SA:LPSB3)
A receita projetada para a Lopes Brasil pelos analistas é de R$ 46 milhões, contra R$ 33 milhões no segundo trimestre.
O BTG Pactual projeta a receita líquida da companhia em R$ 37 milhões, o Ebitda em R$ 13 milhões e o lucro líquido em R$ 4 milhões. Já o consenso de mercado recolhido pelo banco de investimentos vê os números em R$ 28 milhões, R$ 3 milhões e R$ 1 milhão, respectivamente.
Lojas Quero-Quero (SA:LJQQ3)
Já os analistas do BTG Pactual estimam que a empresa deve apresentar receita líquida de R$ 464 milhões, Ebitda de R$ 11 milhões e prejuízo líquido de R$ 43 milhões.
Guararapes (SA:GUAR3)
Os analistas projetam receita de R$ 1,1 bilhão para a Guararapes, contra R$ 372 milhões no último trimestre.