Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações do Wells Fargo (NYSE:WFC) subiam 4% por volta das 15h40 (horário de Brasília) de quarta-feira, com a liberação por parte do banco de provisões por créditos de liquidação duvidosa (PCLD), que o ajudaram a recuperar a lucratividade no segundo trimestre.
No Brasil, o BDR do banco (SA:WFCO34) era negociado em alta de 1,9%.
O lucro foi de US$ 6,04 bilhões contra uma perda de US$ 3,84 bilhões no mesmo trimestre do ano passado.
O lucro foi impulsionado pela liberação de US$ 1,6 bilhão em fundos que haviam sido provisionados para enfrentar surpresas da pandemia. Com a melhora macroeconômica e a redução da possibilidade de choques, o Wells Fargo , tal como Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34) e outros bancos, decidiu estornar este item.
O banco postou lucros diluídos por ação de US$ 1,38 no trimestre encerrado em junho, contra uma perda de US$ 0,66 por ação no mesmo período do ano passado. As receitas totais aumentaram 11%, para US$ 20,27 bilhões.
A expectativa era que os ganhos por ação chegariam a US$ 0,95 sobre uma receita de US$ 17,82 bilhões, de acordo com uma sondagem de analistas do Investing.com.
Liderados por uma redução de 22% em empréstimos médios no segmento de banco de varejo, os empréstimos médios do Wells Fargo caíram para US$ 854,7 bilhões, contra os US$ 971,3 bilhões um ano atrás.
A receita líquido de juros, um fator determinante fundamental da rentabilidade de um banco, pois representa a diferença entre a taxa a que emprestam e a taxa que pagam sobre depósitos, caiu 11%, para US$ 8,80 bilhões.