Ações da Prio caem 5% depois de agência interditar produção
Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - A XP Investimentos iniciou a cobertura das empresas do Grupo Simpar (SA:SIMH3) com recomendação de Compra, com preferência para a Vamos (SA:VAMO3), seguida da Simpar e da JSL (SA:SIMH3) Logística, com visão positiva para as companhias após a reorganização societária.
Segundo os analistas, após a movimentação, a Simpar se voltou para um perfil de holding pura, “destravando um importante valor”, pois proporciona ao mercado mais clareza sobre as empresas sob seu guarda-chuva.
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Além do lado positivo quanto à valorização estimada para as empresas do grupo separadamente, eles veem a Simpar negociando com um desconto implícito de holding de 30%, o que parece excessivo. Para eles, o desconto justo de holding seria de 25%.
A holding foi iniciada com preço-alvo de R$ 59 por ação, com 39% de potencial de valorização.
Vamos
Sobre a Vamos, os analistas escrevem que a companhia é pioneira no “inexplorado” setor de aluguel de Caminhões no Brasil e que, depois de construir um forte histórico através de seu processo de IPO, a expectativa é que a Vamos continue entregando resultados sólidos.
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A visão positiva da corretora se baseia no segmento com muito espaço, na posição de liderança da Vamos, que permite importantes vantagens competitivas relacionadas à escala, e no modelo de negócio resiliente devido ao perfil de longo prazo de seus contratos de aluguel.
Eles iniciaram a cobertura do papel com preço-alvo de R$53 por ação, potencial de valorização de 29%.
JSL Logística
Já sobre a JSL, os analistas escrevem que, como o maior player logístico do Brasil, a companhia está bem posicionada para continuar o caminho de crescimento não apenas organicamente, mas também inorganicamente, como indicado pelas aquisições relevantes recentemente anunciadas.
Eles veem uma combinação positiva de potencial relacionado à escala do segmento asset-light e resiliência na geração de receita decorrente de sua divisão asset-heavy.
Também apontam que, caso a empresa use “seu poder de fogo para M&As” nos próximos anos, haveria espaço para um potencial adicional de valorização de 18% acima do potencial de valorização da corretora de 20%.