Por Senad Karaahmetovic
Os analistas do Credit Suisse (SIX:CSGN) elevaram o preço-alvo da ação da Apple (NASDAQ:AAPL) para US$ 188, antes de a gigante da tecnologia divulgar seu balanço do segundo trimestre fiscal no dia 4 de maio.
Os estrategistas do banco suíço acreditam que a demanda pelo iPhone permaneceu robusta ao longo do trimestre. A elevação do preço-alvo reflete estimativas de receita mais altas, já que os analistas afirmam que as vendas na China estão melhorando.
"A Apple reportou um aumento no movimento na região no mês de janeiro, mas alertou que a melhora poderia estar relacionada ao Ano-Novo Lunar, mas acreditamos que a tendência se manteve estável ao longo do trimestre. Da mesma forma, a Nike (NYSE:NKE) afirmou, durante a teleconferência de resultados do 3º tri fiscal de 2023, em 21 de março, que o movimento no varejo chinês havia crescido na comparação interanual em janeiro e melhorou ainda mais em fevereiro. Além disso, recentemente, a LVMH, maior empresa de marcas de luxo do mundo, informou que houve um “significativo” repique das vendas na Ásia, após as autoridades chinesas removerem as restrições relacionadas à Covid”, escreveram os analistas em nota.
O Credit Suisse espera que a Apple apresente um lucro por ação (LPA) de US$ 1,45 sobre uma receita de US$ 93,27 bilhões, em comparação com o consenso, que aponta para um LPA de US$ 1,43 sobre um faturamento de US$ 92,51 bilhões.
Além disso, a expectativa dos estrategistas do banco suíço é que a gigante sediada em Cupertino deve aumentar seu dividendo em cerca de 5%, anunciando ainda um novo programa de recompra de ações na casa de "US$ 90 bilhões a mais".
"Acreditamos que a empresa continuará dando prioridade às recompras de ações em relação a dividendos, enquanto trabalha para atingir o equilíbrio na posição líquida de caixa."
As ações da Apple registravam uma leve alta de 0,4% antes da abertura desta quinta-feira, 13, em Nova York.